Uso muito esta palavra agridoce.
Acho que a vida é assim agridoce, como a morcela com ananás que como todos os sábados da Festa do Avante, sempre com o mesmos amigos. A morcela é picante, tem um travo forte de especiarias, o ananás é doce fresco e sumarento…sabem como a vida!
Comecei o dia como planeado, com um funeral, o dia chuvoso cinzento, a dor sempre a dor de vermos partir alguém que nos é querido.
Ao mesmo tempo o resto, pessoas que não vemos há muito tempo que nos abraçam, que se lembram “Tinhas cinco anos…”, “Tens a mesma cara!”…
Um ar de vergonha, por estes pedaços de alegria num dia que começa assim cinzento e chuvoso, na rua e por dentro de nós.
Depois parto, inicia-se a roda de compromissos, uma Festa de Natal, de um Jardim-de-infância.
A sala é pequena, fervilha de vida, no palco as educadoras vestidas de formigas, cigarras e flores, dançam e ensinam outras coisas.
As crianças batem palmas, trepam para colos e cavalitas, no corredor desenhos e trabalhos, alguns a dormir nos carrinhos.
A vida, vida em contraste com a morte do princípio.
Tal como a morcela com ananás dos Açores, agridoce!
Acho que a vida é assim agridoce, como a morcela com ananás que como todos os sábados da Festa do Avante, sempre com o mesmos amigos. A morcela é picante, tem um travo forte de especiarias, o ananás é doce fresco e sumarento…sabem como a vida!
Comecei o dia como planeado, com um funeral, o dia chuvoso cinzento, a dor sempre a dor de vermos partir alguém que nos é querido.
Ao mesmo tempo o resto, pessoas que não vemos há muito tempo que nos abraçam, que se lembram “Tinhas cinco anos…”, “Tens a mesma cara!”…
Um ar de vergonha, por estes pedaços de alegria num dia que começa assim cinzento e chuvoso, na rua e por dentro de nós.
Depois parto, inicia-se a roda de compromissos, uma Festa de Natal, de um Jardim-de-infância.
A sala é pequena, fervilha de vida, no palco as educadoras vestidas de formigas, cigarras e flores, dançam e ensinam outras coisas.
As crianças batem palmas, trepam para colos e cavalitas, no corredor desenhos e trabalhos, alguns a dormir nos carrinhos.
A vida, vida em contraste com a morte do princípio.
Tal como a morcela com ananás dos Açores, agridoce!
Comentários
Um beijo.
Como a vida, como a morcela com ananás dos Açores....
Um beijo camarada
que a vida te reserve muitas doçuras...
duartenovale
Tenho que experimentar esse petisco, um dia desses... ;)
a vida...
doçe e terna
amarga e dura
e com tudo isso
vale a pena vivê-la...
sempre!
Um beijo grande
Maldonado-Mas tem de ser dos Açores, não são iguais ás de cá, as morcelas.
Ausenda-Claro que vale sempre a pena!
Beijos
No dia do funeral, já não vemos ninguém partir, vemos o invólucro usado por uma consciência que nos deixou memórias. O Ser já partiu uns dias antes aquando do último sopro de vida material.
Em alguns casos, ocasião muito rara, o próprio se vê no seu funeral, mas isto, são outras histórias.
Às vezes em cemitérios mais antigos, pode ocorrer um fenómeno de vermos a nossa própria campa (uma vida passada). Como Portugal é um País antigo e tem o culto do cemitério isso acontece às vezes.
Depois trazes as crianças, o equilíbrio. Um agri-doce, tipo um yin-yang equilibrativo.
A natureza é mesmo isso. Equilíbrio.
Beijos,
Zorze
P.S.: Adoro morcela, um dos prazeres físicos.
A vida é mesmo assim, os prazeres terrenos, as chatices, as tristezas e as gratificações.
Também se assim não fosse teria alguma piada?!
Beijos
Beijos
Beijos
Beijo
Diogo-è assim sentimo-nos sempre assim...
Beijos