Por vezes penso em dizer-te coisas profundamente diferentes!
Penso em dizer-te que me fazes falta, que me lembro, nas alturas menos prováveis, dos fragmentos de luz dos teus sorrisos, do crespo dos cabelos assim ao de leve nos meus dedos, da curva do teu pescoço.
Penso ainda noutras coisas, nos desacertos, que temos, pequenos minúsculos e fundamentais.
Penso na cor dos teus olhos, que é de um tom florestal, de cascas de árvores e folhas.
Penso que a alegria que por vezes trago dentro de mim não é a suficiente, para incendiar essa floresta.
Penso na tua mão na curva das minhas ancas…
Penso que se as dissesse, as palavras que não digo e ficam assim a pairar dentro mim como pássaros, não ouvias, ou brincavas com elas, então eu fingia que não estava amuada, mas sabes que finjo muito mal.
Portanto não te digo, espero que percebas, em cada silêncio, em cada pausa, em cada respirar mais profundo, em cada meio sorriso.
E penso que me conheces bem demais, para não perceberes que nunca te digo tudo, quase que aposto que não me dizes tudo.
E é destas palavras que calamos que somos feitos, também.
Penso em dizer-te que me fazes falta, que me lembro, nas alturas menos prováveis, dos fragmentos de luz dos teus sorrisos, do crespo dos cabelos assim ao de leve nos meus dedos, da curva do teu pescoço.
Penso ainda noutras coisas, nos desacertos, que temos, pequenos minúsculos e fundamentais.
Penso na cor dos teus olhos, que é de um tom florestal, de cascas de árvores e folhas.
Penso que a alegria que por vezes trago dentro de mim não é a suficiente, para incendiar essa floresta.
Penso na tua mão na curva das minhas ancas…
Penso que se as dissesse, as palavras que não digo e ficam assim a pairar dentro mim como pássaros, não ouvias, ou brincavas com elas, então eu fingia que não estava amuada, mas sabes que finjo muito mal.
Portanto não te digo, espero que percebas, em cada silêncio, em cada pausa, em cada respirar mais profundo, em cada meio sorriso.
E penso que me conheces bem demais, para não perceberes que nunca te digo tudo, quase que aposto que não me dizes tudo.
E é destas palavras que calamos que somos feitos, também.
Comentários
Abreijo
Kiss
SAFA!
O que eu dava para que uma mulher falasse, escresse ou que sou em pensamento se refire-se a mim assim.
Fiquei todo arrepiado1
Escreves muito bem amiga, muito.
Lindo!
Beijos
Zé Manuel
Ludo - O Amor, a paixão, não é um estado constante, a paixão pela vida, pelas pessoas, pelos ideiais, até pelos amigos alterna entre as coisas que conseguimos dizer e as que não.
Zé Manuel-Credo, homem não é preciso estar arrepiado, algures tens uma mulher que se ainda não te descobriu vai descobrir e pensar em ti.
Tenho a certeza.
beijos
Já estou como o Betinho do Zé Manel, esta gaita arrepia um bocadinho, caramba gaja,e também é um bocadinho sugestivo.
Linda menina.
Grande mulher.
Granda pinta!
Eh lá.
Beijos
Paulo (El niño)
Um beijo amigo.
Beijos do Beezz
Abraço!
O segredo está na melhor maneira de gerir os silêncios e o que dizemos.
Umas vezes acertamos, outras vezes fazemos asneira.
A vida é mesmo isso. Isto tem noites.
Beijos,
Zorze
Diogo – Obrigado.
Fernando Samuel – Isso mesmo cumplicidades.
Beezz – Volta sempre.
Mugabe – Já escrevi maiores.
Zorze – Não são noites, Isto tem dias mesmo, a noite é parte do dia!
Beijos
E eu também, por acaso, faço falta?
Bjca
Zé Ferradura(sem tempo para nada)
Por um lado existe a máxima que só faz falta quem cá está, mas o Zé anda por cá!
Por outro lado, eu acredito que todos temos um papel importante nesta vida, estamos todos interligados como bichos da mesma especie, portanto todos fazemos falta.
beijo
Linda... mesmo
beijo
ausenda
Este texto é lindo e apaixonante. É realmente refrescante ler os seus textos.
Beijos alternados
Dml – Obrigado.
José Gil – Refrescante! Bom sabe Isto tem mesmo dias!
Conde – Dizes bem, mas sabes que os homens são complicados nestas questões afectivas, não conseguem formular as coisas muito bem, salvo honrosas excepções, afinal a excepção confirma a regra, não é?
Beijos
Xôxos
Ouss