Há tantas formas de amar.
Há quem ame de forma doentia como um avarento, tentando sufocar o outro, reduzi-lo, prende-lo, controlando cada passo, cada olhar cada respirar.
Má forma essa.
Depois há quem ame o outro sem o amar, quem queira transforma-lo, mudar a sua essência, a sua postura, o seu íntimo.
Não é grande coisa.
Há amores não correspondidos, são tristes, o amor só é amor quando correspondido.
Um amor por muito grande que seja não é divisível.
Há outros verbos de amar.
Há quem ame de forma doentia como um avarento, tentando sufocar o outro, reduzi-lo, prende-lo, controlando cada passo, cada olhar cada respirar.
Má forma essa.
Depois há quem ame o outro sem o amar, quem queira transforma-lo, mudar a sua essência, a sua postura, o seu íntimo.
Não é grande coisa.
Há amores não correspondidos, são tristes, o amor só é amor quando correspondido.
Um amor por muito grande que seja não é divisível.
Há outros verbos de amar.
Há amores incondicionais, de quem gosta assim na medida do outro, só e apenas, e o aceita com alegria da forma que tem.
Há outros amores incondicionais, de pais e filhos e netos, eu sei que não são todos, mas esses são os mais frequentes.
Há ainda amores incondicionais fraternais, por fraternais, não são só de irmãos, são de amigos, que é espécie de irmão de escolha.
São feitos de teias de cumplicidades, recordações, gargalhadas, algumas discussões e desaguisados que sabemos não deixam marca.
Há ainda amores de amantes que são amigos, passam a amantes sem despir a pele de amigo e até podem voltar a despir a pele de amante, ficar sempre amigos, é mais uma cumplicidade, mais uma memória, sem dor.
Há ainda o amor-próprio, fundamental.
E o amor a outras coisas, á liberdade, á justiça, á dignidade, á vida.
Imprescindíveis, temos espaço para todos.
Comentários
Bom fim de semana.
Pois foi!
Esse é mesmo mau!
Beijos
(Já agora: a meu ver, a amizade é uma forma superior de amor)
Um beijo.
Fernando Samuel – Não tenho dúvidas que a amizade é uma espécie de amor, nenhumas.
beijos
Recomendo-te a leitura desta obra relativamente a este assunto: A Arte de amar, Erich Fromm. Aliás, cito-a neste post:
http://a-terceira-via.blogspot.com/2008/08/os-objectos-de-amor.html
Erich Fromm é um estudioso que aprecio bastante, pois tem excelentes análises sobre a sociedade moderna, numa perspectiva da psicologia social.
Viva o AMOR!
Se houvesse mais amor ao proximo neste mundo, muitos problemas estavam resolvidos!
***
Mas existe quem nasce sem capacidade de amar, aqueles que, na esperança que mudem, nunca veremos mudar.
A revolução é hoje!
Amar também é isso, dar e ter liberdade.
....amor, é como um pássaro livre, no alto da madrugada....
BJS
DML - O Amor sentimos, só isso.
CRN – Pois também há desses.
Sensei – Estás à vontade.
Mac – amigo és livre de falares do que quiseres, acho que sim que existe a trois, nunca provei, nem me sinto tentada, acho que dois é o ideal, mais é multidão.
Ferroadas – Também.
Beijos
Tanta confusão que fazemos que baralhamos tudo e voltamos a dar. Sem saber muito bem o que fazemos. A incerteza dá o sal, o tempero, o adorar de arriscar sem ter certezas.
"Há ainda amores de amantes que são amigos, passam a amantes sem despir a pele de amigo e até podem voltar a despir a pele de amante, ficar sempre amigos, é mais uma cumplicidade, mais uma memória, sem dor."
Tens de explicar melhor esta tese. Em que é que ficamos? O desgraçado é amante ou amigo?
Beijos,
Zorze
Explico-te a tese do amante/amigo quando me explicares os monstros.
Está bem?
beijos
Exemplo de tal é alguma corja politica.
A revolução é hoje!
bom domingo!
pbruno
http://pbruno.wordpress.com/