Não sei se esta expressão tem origem nas penas de escrever, antepassadas da canetas, das esferográficas e por fim das teclas e dos ecrãs tácteis, se quiser dizer que o assunto não vale a pena que se usa para escrever sobre ele ou se, pelo contrário, se refere à pena como desgosto, mágoa e preocupação que se carrega, da mesma forma que as aves as carregam as penas cravadas no seu corpo, independentemente do significado mais correcto “Não vale a pena!” é usado para aliviar a preocupação de alguém, se alguém nos diz que está profundamente preocupado com certos assuntos sobre os quais não temos controle, não dependem de nós ou que por muito que nos preocupemos não se resolvem, dizemos “Não vale a pena!”
Mas muitas vezes a pena vale, vale o golpe de asa de sermos solidários, com o amigo, com o familiar, com o colega ou até com o desconhecido, vale a pena indiscutivelmente continuar a lutar pelos sonhos, mesmo que pequenos, aparentemente irrisórios ou pelo contrário grandiosos e aparentemente incapazes de se realizar, enquanto continuamos a lutar por sonhos, enquanto sonhamos, modificamos o mundo, criamos coisas novas, jogos de palavras, uma barragem, pontes a sério de pedra, metal, madeira e outras não tão palpáveis mas até eternas, criamos quadros que transmitem ideias, capturamos imagens, navegamos, voamos, dissecamos células microscópicas para um bem enorme, cria-se uma música que é mais ou menos uma poesia do som, modela-se a pedra, transforma-se frutos noutras coisas, e vale a pena. Valem ainda a pena certos sacrifícios, que nos arrancam do nosso egoísmo, alargam o horizonte para além do nosso umbigo, podem fazer crescer o mundo, vale ainda a pena sem sombra de dúvida lutar, remar contra as marés que nos dizem invencíveis, inevitáveis, imparáveis, são possíveis de conter, de retroceder, melhor ainda é possível avançar e só assim fazendo das penas outras coisas, canetas, braços erguidos, por vezes braços caídos, sonhos, outras coisas que valem sempre a pena!
Mas muitas vezes a pena vale, vale o golpe de asa de sermos solidários, com o amigo, com o familiar, com o colega ou até com o desconhecido, vale a pena indiscutivelmente continuar a lutar pelos sonhos, mesmo que pequenos, aparentemente irrisórios ou pelo contrário grandiosos e aparentemente incapazes de se realizar, enquanto continuamos a lutar por sonhos, enquanto sonhamos, modificamos o mundo, criamos coisas novas, jogos de palavras, uma barragem, pontes a sério de pedra, metal, madeira e outras não tão palpáveis mas até eternas, criamos quadros que transmitem ideias, capturamos imagens, navegamos, voamos, dissecamos células microscópicas para um bem enorme, cria-se uma música que é mais ou menos uma poesia do som, modela-se a pedra, transforma-se frutos noutras coisas, e vale a pena. Valem ainda a pena certos sacrifícios, que nos arrancam do nosso egoísmo, alargam o horizonte para além do nosso umbigo, podem fazer crescer o mundo, vale ainda a pena sem sombra de dúvida lutar, remar contra as marés que nos dizem invencíveis, inevitáveis, imparáveis, são possíveis de conter, de retroceder, melhor ainda é possível avançar e só assim fazendo das penas outras coisas, canetas, braços erguidos, por vezes braços caídos, sonhos, outras coisas que valem sempre a pena!
Comentários
Bjs!
Vale sempre a pena, apesar de muita pena que é constatar o mundo em que vivemos.
Por outro lado, num contexto mais da evoluciologia, as penas das aves são fruto de milhões de anos de aperfeiçoamento à vida, a sobrevivência como aprumo vivencial, a verdadeira tecnologia em todas as suas valências.
Beijos,
Zorze
Um beijo.
De qualquer forma, aproveito para lhe dizer que tem um blog muito bonito.
A pena será por incluir no meu blog:
http://www.umraiodeluzefezseluz.blogspot.com
Obrigado
António Santos (Algarve - Portugal)