Esta é a minha tia Deolinda ou melhor uma das minhas tias Deolindas porque nesta família existe o estranho hábito de repetir, até à exaustão os nomes, ao ponto de ser difícil destrinçar quem é quem.
Esta Deolinda era irmã da minha bisavó, o pai dela era filho de um inglês que se fixou cá e que tinha duas famílias, a legitima e da amante, amante que ele trouxe para próximo de casa a pedido da mulher que tinha medo que lhe acontecesse algo quando se dirigia a casa da amante de charrete entre pinhais.
A minha tia Deolinda, como a sua irmã Deolinda, as duas Amélias, os dois Henriques, os dois Josés, entre outros, a excepção era a minha bisavó que do lado da amante tinha um irmão, rapaz, nasciam a par da barriga legitima e iligitima, por vezes no mesmo dia, pelo menos na mesma semana, a quem eram dados os mesmos nomes, mais ainda filhos e netos deram para repetir os nomes, só assim se explica que eu tenha um primo João com um filho João e um neto João…
Parece que fui a primeira Ana, resta dizer que do lado do meu pai ele e os irmãos ostentam alternadamente os nomes de António ou Manuel, excepto o meu pai que era António Manuel…
Esta tia Deolinda ficou surda, o meu bisavô seu cunhado assumiu o compromisso de provir ao seu sustento porque sendo surda todos partiram do principio que era impeditivo para casar, uma estupidez por vezes a surdez pode ser uma vantagem conjugal…
Da minha Tia Deolinda tenho esta e outra foto, a diferença é que nesta ainda não era totalmente surda, tenho também uma mala de prata ao estilo dos anos 20, com um fecho art decô, embora não faça a mínima ideia onde é que ela poderia ter usado tal artefacto. Ficaram ainda á posteriori várias Deolindas…
Esta Deolinda era irmã da minha bisavó, o pai dela era filho de um inglês que se fixou cá e que tinha duas famílias, a legitima e da amante, amante que ele trouxe para próximo de casa a pedido da mulher que tinha medo que lhe acontecesse algo quando se dirigia a casa da amante de charrete entre pinhais.
A minha tia Deolinda, como a sua irmã Deolinda, as duas Amélias, os dois Henriques, os dois Josés, entre outros, a excepção era a minha bisavó que do lado da amante tinha um irmão, rapaz, nasciam a par da barriga legitima e iligitima, por vezes no mesmo dia, pelo menos na mesma semana, a quem eram dados os mesmos nomes, mais ainda filhos e netos deram para repetir os nomes, só assim se explica que eu tenha um primo João com um filho João e um neto João…
Parece que fui a primeira Ana, resta dizer que do lado do meu pai ele e os irmãos ostentam alternadamente os nomes de António ou Manuel, excepto o meu pai que era António Manuel…
Esta tia Deolinda ficou surda, o meu bisavô seu cunhado assumiu o compromisso de provir ao seu sustento porque sendo surda todos partiram do principio que era impeditivo para casar, uma estupidez por vezes a surdez pode ser uma vantagem conjugal…
Da minha Tia Deolinda tenho esta e outra foto, a diferença é que nesta ainda não era totalmente surda, tenho também uma mala de prata ao estilo dos anos 20, com um fecho art decô, embora não faça a mínima ideia onde é que ela poderia ter usado tal artefacto. Ficaram ainda á posteriori várias Deolindas…
Comentários
Rua Gilberto Rola, 67 - LISBOA
Que será feito de tal estúdio?
So Bristish from mother side!
So Salaam Alaekum from father side!
Estás bem arranjada!
Foi por isso que na recepção ocorrida na embaixada Argelina pela altura da comemoração da independência da Argélia, a Sra. Embaixadora começou a falar contigo em árabe de El Djazaír e tu, meio acabrunhada lá lhe foste dizendo em francês que não eras argelina, mas juro-te que ela ficou com sérias dúvidas, tendo pedido para ver o teu nome na lista de convidados e, só aí viu que de facto o nome não correspondia, mas garanto-te que ela afirmou seres descendente de argelinos berberes na região de Kabila, a noroeste da Argélia, parceria com os Kabil de Marrocos, em pleno coração do Monte Atlas, na área das montanhas Ksour
Salaam Ana
Ouss
o campo sossegou por 24h...amanhã há mais.
pois eu sou duarte filho de duarte.
nos meus antepassados existiu um viriato, e uma relação extraconjugal com um ex-reitor da universidade de coimbra deu origem a parte da minha família. o meu apelido tem origem na bretanha( terra de gauleses)... enfim , sou este produto com alma cigana.
E o meu desassossego é a vontade de partir.
abraço do vale
Abraço!
Não sei o que é feito do estúdio.
Sou uma salganhada genética e nunca me confundiram com o lado anglo saxonico da famelga...
Duarte
Aproveita essa calma, porque sabemos que a terra não descansa. Acho que temos todos essa alminha cigana, vai na volta és primo do Asterix...
Eric
Eu sou dos legitimos, mas para o caso é igual, afinal o ingleses nãop eram nada "frios"
Mugabe
Mas era assim mesmo, a srª dizia "Trás a piquena para cá, para mais perto, que eu tenho medo que te aconteça algo quando vai ter com ela de charrete por esses pinhais"
beijos
Quando me contaste essa história exclamei - Como o mundo é pequeno!
Um desses descendentes eu conheço-o tal como te disse. Loirinho e de olhos azuis, o pessoal chama-lhe "O Maçãs".
Quanto, à parte técnica da foto, hoje já não se fazem fotos assim. Em estúdios, com uma decoraçãozinha, as pessoas arranjavam-se a preceito e era um acontecimento familiar.
Hoje é tudo digital e no momento. Despenteados e sem poses trabalhadas ao milímetro.
Mais verdadeiro e relaxado, a não ser um "photo-shop" para ajeitar os pequenos defeitos.
Beijos,
Zorze
Sabes que mais, tenho verdadeiramente pena de ti.
O meu trizavô era italiano de Florença, tal como meu bis, que foi batizado aqui por Lisboa. Mas, aqui, o Tri, mudou o nome e passou a usar um nome português.
Um "amigo" italiano que esteve no pavilhão da Italia, na Festa, eu, conversando com ele, disse-lhe o apelido de familia (que não uso) e ele respondeu-me "tu sei toscano". o que eu confirmei. Sim, de Florença.
Ele em Italia encontrou o ramo de familia de Florença e um outro ramo da mesma familia, em Roma.
A minha outra costela é de Lisboa.
Quanto à italiana, eu, sinceramente, gostava de ir conhece-los. Mas como sei a história que fez o meu Tri vir para cá, penso muitas vezes "Se calhar foram problemas entre ramos da "Máfia" e até à quinta geração são pagos. Ora eu estou nessa geração que teria que pagar por aquilo com que não teve nada a ver. Por isso, fico-me por cá.
Pois Maçãs é do “outro lado”, o mundo é minúsculo!
Akhen
Toscana uma zona onde eu adorava ir.
Basicamente os portugueses tem muita mistura, um povo muito “dado”
Beijos
Um beijo.