Nunca deixes nada para depois….


O clássico guardar para depois, o meio da torrada, o pedaço mais saboroso, a cereja no bolo, pode ser mau, a torrada pode já estar fria com a consistência da borracha, o último pedaço pode ser o insuportavelmente salgado, a cereja estar estragada…
Depois ficamos com o sabor amargo das oportunidades perdidas, do “será que?”, “talvez?!”
A vida deve ser VIVIDA.
Cheirar, tocar, gritar, cantar, amar, provar….
Não quero morrer com a amargura da cereja estragada…

Comentários

akhen-navegandonaspalavras disse…
Nós não temos só deixado para depois, nem o bocadinho da torrada que está a saber bem. Deixamos que fosse apodrecendo a "cereja vermelha".
Continuamos a deixar, "alegremente", que sejamos um país adiado "sine die".
Diogo disse…
Mas a amargura da cereja verde também não é agradável. A vida parece um jogo de cartas em que estamos sempre atentos à melhor altura para jogar a carta ideal. Nem demasiado cedo, nem excessivamente tarde.

Beijo
Anónimo disse…
assim que entrei em seu aconchegante espaço estava tocando "dream a little dream of me" Com a minha linda ella e meu favorito armstrong... viajei!... e se eu tivesse deixado para depois? e se esperasse a manhã raiar? e se não tivesse vindo aqui para que essa linda canção naquele exato momento me transportasse para as mais lindas lembranças? e se eu nunca tivesse lido a sua alma poética mesmo que "por acaso"? seus textos tão nosso?... e se eu deixasse tudo isso pra depois?...
Fernando Samuel disse…
Magnífica declaração de princípios...

Um beijo.
Eric Blair disse…
tal e qual. No nosso caso, então, em que sabemos que a coisa acaba com a morte, há que acproveitar enquanto cá estamos. Já os crentes ainda acham que podem beber uns copos e dar umas quecas lá no tal de céu, por isso podem ir adiando.
Ana Camarra disse…
Akhen-Não se pode adiar mais...

Diogo-Estar à espera do tempo certo também é complicado.

Jalgs-Pois, há momentos.

Fernando Samuel-São as coisas que vou aprendendo.

Eric-Pois eu tenho de fazer isso cá.

beijos
Zorze disse…
Ana,

Tal como o Diogo diz. É a eterna questão que nos colocamos a nós próprios, se será demasiado cedo ou demasiado tarde.
Com os erros vamos apreendendo a gerir "a melhor altura de fazer".

Beijos,
Zorze