
No Barreiro o Movimento Associativo é fértil. As Colectividades foram, sem dúvida nenhuma, locais de desenvolvimento a nível cultural, recreativo, desportivo e não só.
Durante a Ditadura serviam ainda para as pessoas se juntarem, aprenderem a ler, até discutirem coisas subversivas.
Das tradições teatrais, passando pelas Marchas Populares aos Bailes fervilhavam de gente, de pessoas que nalguns casos descobriram veias artísticas, de outros que ficaram apenas como histórias.
Das histórias que ficaram é importante não esquecer a figura de Luís Barriguinha, barbeiro de profissão, exímio dançarino de tango, com uma particularidade física, era marreco, nas costas e no peito e coxeava devido a essa deformação.
Ficou registado ainda que quando resolvia sair à noite para uma cartada, dois dedos de conversa e um café, só em mangas de camisa, a esposa preocupada com o frio vinha à janela e gritava “Ò Luís não vás para a rua em corpinho bem feito!”.
Era gargalhada geral.
As suas discussões conjugais eram fantásticas e envolviam toda a rua, separou-se várias vezes, sendo que a primeira “á séria” conferenciou aos amigos da Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense “Os Penicheiros”, que só não tratava do divórcio por falta de meios financeiros, De pronto se organizou uma colecta e a quantia necessária foi reunida.
De posse da quantia o Sr. Luís Barriguinha fez as pazes com a esposa, comprou uma mobília de quarto nova e foi a Sevilha….
Meses depois voltou a tormenta entrou nos Penicheiros e deu conta que só a falta de meios financeiros o impedia de se divorciar. Conseguem imaginar as respostas?
Durante a Ditadura serviam ainda para as pessoas se juntarem, aprenderem a ler, até discutirem coisas subversivas.
Das tradições teatrais, passando pelas Marchas Populares aos Bailes fervilhavam de gente, de pessoas que nalguns casos descobriram veias artísticas, de outros que ficaram apenas como histórias.
Das histórias que ficaram é importante não esquecer a figura de Luís Barriguinha, barbeiro de profissão, exímio dançarino de tango, com uma particularidade física, era marreco, nas costas e no peito e coxeava devido a essa deformação.
Ficou registado ainda que quando resolvia sair à noite para uma cartada, dois dedos de conversa e um café, só em mangas de camisa, a esposa preocupada com o frio vinha à janela e gritava “Ò Luís não vás para a rua em corpinho bem feito!”.
Era gargalhada geral.
As suas discussões conjugais eram fantásticas e envolviam toda a rua, separou-se várias vezes, sendo que a primeira “á séria” conferenciou aos amigos da Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense “Os Penicheiros”, que só não tratava do divórcio por falta de meios financeiros, De pronto se organizou uma colecta e a quantia necessária foi reunida.
De posse da quantia o Sr. Luís Barriguinha fez as pazes com a esposa, comprou uma mobília de quarto nova e foi a Sevilha….
Meses depois voltou a tormenta entrou nos Penicheiros e deu conta que só a falta de meios financeiros o impedia de se divorciar. Conseguem imaginar as respostas?
Comentários
Um dos tipos que contribuiu com dinheiro para o divórcio, foi depois ter com o Barriguinha e disse-lhe:
-- Olhá lá pá, dá cá os cinquenta escudos da minha contribuição que eu a marrecos ainda dou dinheiro, a cabrões é que não!!!
Abreijo.
Abraço!
Um artista português, concerteza!
Beijos,
Zorze
Abreijos.
Meses depois voltou a tormenta entrou nos Penicheiros e deu conta que só a falta de meios financeiros o impedia de se divorciar. Conseguem imaginar as respostas?»
O Barriguinha foi às Canárias com a mulher e a amante?
Beijo
Fico deliciada com essas histórias e com outras que contas. Ainda me estou a rir. Mais um cromo do Barreiro.
Beijos e até já.
Anabela
Um beijo.
Salvo-E era um grande dançarino
Mugabe-Podia ser que se safasse
Zorze-Mais que isso, Barreirense.
Samuel-Não se pode transcrever.
Diogo-À conta daqueles não foi a mais lado nenhum.
PDuarte-Era barbeiro...
Anabela-Mais um
Fernando Samuel-Nada mesmo.
Beijos
Bjs.
Era pois!
casadegentedoida
Deve de existir disto em todo lado...
beijos