Já aqui falei do Congresso do PCP, mas quem vem cá sabe que este meu espaço é muito um espaço de afectos.
Para além de todo o aspecto político do Congresso, existiram aspectos gratificantes do ponto de vista dos afectos.
Para além de camaradas que raramente vemos, para além de camaradas que nos conheciam sem ser olhos nos olhos e passaram a conhecer, para além de leitores deste espaço, para além de amigos que estão por norma distantes fisicamente e que acorreram a este momento, para além de tudo isso tive ainda uma grata surpresa.
Na mesa do Congresso, estava ali, em representação dos emigrantes, um irmão de luta, de vida, de infância.
Casualmente sem combinar almoçamos juntos, cara a cara, olhos nos olhos, revivendo pedaços de vida, projectando futuros.
Por agora dizer que desde que nasci que o conheço, tem mais 14 ou 15 anos que eu, não me lembro de mim sem ele, sem os seus quatro irmãos, uma família que me adoptou, que a minha família adoptou, com a qual cresci.
Ficámos sempre ligados por laços indeléveis, hoje já não ando ao colo dele, nem podia comigo por certo!
Voltarei a falar deste nicho de carinho que esta família foi para mim, através deles conheci vários sabores do Alentejo, histórias de fome, um bom amor que nada vergava, uma vida simples trabalhosa mas fraterna.
Mas é bom reconhecermo-nos assim numa irmandade de tantas coisas, na fraternidade da palavra camarada!
Para além de todo o aspecto político do Congresso, existiram aspectos gratificantes do ponto de vista dos afectos.
Para além de camaradas que raramente vemos, para além de camaradas que nos conheciam sem ser olhos nos olhos e passaram a conhecer, para além de leitores deste espaço, para além de amigos que estão por norma distantes fisicamente e que acorreram a este momento, para além de tudo isso tive ainda uma grata surpresa.
Na mesa do Congresso, estava ali, em representação dos emigrantes, um irmão de luta, de vida, de infância.
Casualmente sem combinar almoçamos juntos, cara a cara, olhos nos olhos, revivendo pedaços de vida, projectando futuros.
Por agora dizer que desde que nasci que o conheço, tem mais 14 ou 15 anos que eu, não me lembro de mim sem ele, sem os seus quatro irmãos, uma família que me adoptou, que a minha família adoptou, com a qual cresci.
Ficámos sempre ligados por laços indeléveis, hoje já não ando ao colo dele, nem podia comigo por certo!
Voltarei a falar deste nicho de carinho que esta família foi para mim, através deles conheci vários sabores do Alentejo, histórias de fome, um bom amor que nada vergava, uma vida simples trabalhosa mas fraterna.
Mas é bom reconhecermo-nos assim numa irmandade de tantas coisas, na fraternidade da palavra camarada!
Comentários
Um beijo.
abraços do vale
Duarte-É isso mesmo.
Beijos
Boa malha, e não o conheço, se te tomar como referência.
A revolução é hoje!
EStive com muitos dos meus colos também!
Abracei muitas emoções, e conheci-te pessoalmente, que era uma vontade minha desde a Festa.
Beijinhos
Kiss
saiu sentimento das palavras.
muito bom mesmo.
É composta de solidariedade, fraternidade, carinho, partilha, alegria, ternura, muito colo como diz a Aninha.
Que pena não ter conhecido a Utopia da palavra,oCheiro da Ilha,oDuarte e tantos outros,fica para depois,talvez na Festa do Avante.
Para todos o Abraço da Lagartinha de Alhos Vedros
Uma óptima malha!
Ausenda
Despertei-te tanta curiosidade?
Foi pena que estava assim um bocadinho envinagrada!
Ludo
Este é do mais sincero que há.
Pduarte
Pois já sabes que é assim…
Lagartinha
Neste caso o colo é a sério, andou muito comigo ao colo.
Não conheci todos os que referes, alguns, outros não.
Beijos
Beijo
Faz sempre bem exteriorizarmos os nossos afectos. Lembrar que gostamos e que gostam de nós. Existem é várias formas de o fazer, por isso, às vezes as más interpretações.
Olha, eu gosto muito de ti.
Beijos,
Zorze
Não gostava que a revolta fosse assim, olho para a Grécia e assusta-me, mas de facto estamos a ficar no fio da navalha.
Zorze-Os afectos só podem ser mal interpetados por mentes retorcidas, a amizade, já se escreveu aqui várias vezes, é outra forma de amor. E também gosto muito de ti.
beijos
Abreijo, sem urticária.
Eu sei que não tens urticária, felizmente muitos que aqui me visitam mesmo sem nos conhecermos de facto, mesmo os que não são meus camaradas, respeitam esta minha faceta, que eu também não escondo.
O blogue tem portas abertas, sou o que sou, quem não gostar paciência...
Já estava a estranhar a tua ausência!
Beijos camarada sem urticária nenhuma
Se o preconceito instituído pelos que só conhecem a palavra EU, não estivesse tão facilmente institucionalizado, talvez as pessoas que odeiam os CAMARADAS, parassem um pouco, desligassem o implante que os EU's lhes martelam de manhã à noite via olhos e ouvidos, então talvez descobrissem que não há nada a odiar, descobririam que se calhar, até têm muito em comum com os CAMARADAS!
No fundo quem não deseja uma sociedade mais justa, mais igualitária, uma vida mais facilitada?!... Os filhos felizes e com futuro garantido num País onde as pessoas contassem como pessoas e, não como meros produtos consumidores e, simultaneamente descartáveis de baixo custo.
Xôxos
Ouss
É um conceito arrevesado para muita gente.
Beijos