Insanidade




E se de repente eu perder a sanidade?
Aquele fio condutor que me faz pensar antes de agir?
Se me apetecesse apenas e só ser eu!

Se me apetecesse correr nua numa praia
Para acabar num festim de areia, sal e água
Se me apetecesse apenas e só
Ser eu

Largar todas as saudades
Despir todas as amarras
Voar, sim voar
Livre e mansa
Livre e selvagem

Rasgar as dores
Perder todas as percas

Amar-te enfim
De todas as formas que sei
Escreve-lo no teu corpo
Com as minhas mãos,
Com a minha boca,
Com a minha gruta secreta e húmida

Por fim escreve-lo em palavras
Se conseguir
Em musica, porque não?
Numa tela em cores quentes

Grita-lo do alto de uma
Montanha

Comentários

Anónimo disse…
Ana,...atão ?? se te apetecer faz........hahahahahah
Anónimo disse…
Gostei do poema... Por vezes é bom e salutar perder a sanidade...
Kisses
Anónimo disse…
Sim... sê tu!
Vai...
voa livre
aniquila as dores
ama...
canta...
Insana...tu
liberdade...!

Gostei amiga da tua insanidade repentina.

Beijos
Ana Camarra disse…
Mugabe- Qualquer dia faço!

Ludo Rex-às vezes...

Ausenda-Isto é mesmo só um poema, perco a sanidade assim.

Beijos
Anónimo disse…
Ana

Estive a ler tudo dos dias que estive fora!
Belos textos, minha linda!
Os casamentos são assim, eu sou provei a parte mais amarga, espero que tu tenhas o doce.
O tango é uma maravilha, quase que te imagino a dançar, dizes que não mas acho que és mulheres para ti.
Este poema é fantástico, forte, arrebatador, sensual.
Minha querida amiga és mesmo um portento.

Um beijo do tamanho do mundo

Zé Manuel
Fernando Samuel disse…
Nesse caso, tratar-se-ia de uma insanidade...cheia de sanidade...


Um beijo amigo.
Paulo Lontro disse…
Dizia o poeta; "Morre lentamente quem nunca faz coisas insensatas"...
Anónimo disse…
É essa insanidade que nos mantém VIVOS, pelo menos a mim.

Abreijo.
Anónimo disse…
Ana
Isto não é um poema, mas sim um grande poema, saído dum oceâno de imaginação.
Gostei muiiiiiiito.
Bjos camarada.
Ana Camarra disse…
Paulo Lontro - Mas eu quero é viver!

Salvoconduto-Exactamente.

José (Poesia)-Tenho sempre um bocadinho de vergonha de colocar os meus versos.

Beijos
Ana Camarra disse…
Zé Manuel

Não foi tudo amargo tens duas filhas lindas!

Este poema é uma daquelas que me sai, quase sem dar por isso...

Beijos
Diogo disse…
Mais um excelente poema, acompanhado de imagens inspiradas e música a condizer. Um blog cada vez mais incontornável.

Beijo
Zorze disse…
Ana,

Todos corremos esse risco de perder a sanidade.
E ajudar pessoas a perder a insanidade?
E as insanidades disfarçadas que andam por aí?

Quanto a voar, numa projecção da consciência conseguimos voar, trespassamos paredes, atravessamos pessoas. Mais ou menos como nos desenhos animados.

Por isso voa, voa bem alto. Que se caíres não te aleijas pois estás noutra forma de manifestação energética, desprovida de matéria.

Beijos,
Zorze
Mário Pinto disse…
Ana,
Sanidade, insanidade, o que é isso, alguém o sabe?

A revolução é hoje!
samuel disse…
Quando a "insanidade" é o que nos salva da loucura...

Abreijos
Menina Idalina disse…
Ora ...com a tua poesia não se perde a sanidade . Isso é mantê-la. Força . Apeteceu ... Pois não guardes para amanhã o que podes fazer hoje .


BJ
Ana Camarra disse…
Diogo
Fico feliz por gostares, o poema são umas coisas que me saem.

Zorze

Vou ver se consigo voar.


CRN

Não sei também.

Samuel

Muitas Vezes.

Menina Idalina

A frase mais usada “Não pode ser…”

BEIJOS
Sunshine disse…
E se de repente te apetecer ser ... SÊ.


Que lindo Ana,adorei

Bjs
LuisPVLopes disse…
Jesus só podia ter sido insane, Karl Marx também, mesmo eu já não digo coisa com coisa.

Onde é que já se viu, defender que os homens são todos iguais e, que é errado a exploração do homem pelo homem, daaahhhhhaaaaa!

Xôxos

Ouss