Agora olho á volta do mundo que me rodeia, das notícias que me chegam, das pessoas que me procuram, e assusto-me, comigo.
Encontro molhos de brócolos, coisas mal explicadas, meias verdades, meias mentiras, coisas que me querem convencer que preciso, que quero, que necessito, que gosto, que devia de ouvir, que tenho de fazer, que tenho de falar, que devo de usar, que deveria ter pensado, que devia ter prevenido, que devia de ter pensado antes, muito antes de acontecerem, de se concretizarem, de se desejarem, de serem supérfluas….
Coisas, que não escolhi mas que agora são minhas também.
Não quero! Não gosto!
Procuro dentro de mim as razões para aceitar, para não ser desagradável, para me ajustar, para não complicar, para facilitar.
Não encontro!
Por muito que me esforce, não encontro! Não consigo mesmo!
Não consigo atraiçoar-me, mentir-me a mim própria, entregar assim sem resistir, sem me indignar, sem sair para a rua e gritar a minha indignação, alto, muito alto, o mais alto que conseguir!
Não consigo acreditar nas mentiras do mundo, de um mundo, mais pequeno do que parece, maior do que devia, com gente distante mas irmã.
Rebelo-me em ondas, em marés vivas, de raiva e certeza, de alegria e cansaço, nunca de quietude, nunca de resignação…
São ingerências, crianças com fome, ataques á paz, faixas de Gaza, embargos económicos, barris de petróleo, excessos alimentares, produções controladas, legumes transgénicos, velhos sem dignidade, eleições forjadas, taxas de juro, falências fraudulentas, leis repressivas, estatutos, policias variadas, espionagens, quebras de sigilo, são populações que ficam assim estéreis, cegas, surdas e mudas, animais extintos, florestas esventradas, processos judiciais indignos, indemnizações nojentas, montanhas arrasadas, fogos incontroláveis, proibições fascistas, furacões malditos, poluição, são falta de ocupação para cada vez mais braços tombados, que se sentem assim inúteis e vazios, no afã de não carregar coisa nenhuma.
São pessoas ocas, preocupações fúteis, coisas estupidificantes
São bafos de morte de um animal doente, moribundo, ainda de garras afiadas e dentes capazes.
São mentiras diversas, sujas, bafientas, viscosas…
Mas eu não quero!
Eu sou minha!
E tu, és de quem?
Encontro molhos de brócolos, coisas mal explicadas, meias verdades, meias mentiras, coisas que me querem convencer que preciso, que quero, que necessito, que gosto, que devia de ouvir, que tenho de fazer, que tenho de falar, que devo de usar, que deveria ter pensado, que devia ter prevenido, que devia de ter pensado antes, muito antes de acontecerem, de se concretizarem, de se desejarem, de serem supérfluas….
Coisas, que não escolhi mas que agora são minhas também.
Não quero! Não gosto!
Procuro dentro de mim as razões para aceitar, para não ser desagradável, para me ajustar, para não complicar, para facilitar.
Não encontro!
Por muito que me esforce, não encontro! Não consigo mesmo!
Não consigo atraiçoar-me, mentir-me a mim própria, entregar assim sem resistir, sem me indignar, sem sair para a rua e gritar a minha indignação, alto, muito alto, o mais alto que conseguir!
Não consigo acreditar nas mentiras do mundo, de um mundo, mais pequeno do que parece, maior do que devia, com gente distante mas irmã.
Rebelo-me em ondas, em marés vivas, de raiva e certeza, de alegria e cansaço, nunca de quietude, nunca de resignação…
São ingerências, crianças com fome, ataques á paz, faixas de Gaza, embargos económicos, barris de petróleo, excessos alimentares, produções controladas, legumes transgénicos, velhos sem dignidade, eleições forjadas, taxas de juro, falências fraudulentas, leis repressivas, estatutos, policias variadas, espionagens, quebras de sigilo, são populações que ficam assim estéreis, cegas, surdas e mudas, animais extintos, florestas esventradas, processos judiciais indignos, indemnizações nojentas, montanhas arrasadas, fogos incontroláveis, proibições fascistas, furacões malditos, poluição, são falta de ocupação para cada vez mais braços tombados, que se sentem assim inúteis e vazios, no afã de não carregar coisa nenhuma.
São pessoas ocas, preocupações fúteis, coisas estupidificantes
São bafos de morte de um animal doente, moribundo, ainda de garras afiadas e dentes capazes.
São mentiras diversas, sujas, bafientas, viscosas…
Mas eu não quero!
Eu sou minha!
E tu, és de quem?
(A música hoje não mexo)
Comentários
Abreijo
Mas é em Outubro de 2009 que este povo ainda pode mudar tudo, e recusar votar nos mesmos trambiqueiros de sempre, será que 33 anos de retrocessos e miséria sempre aos mesmos, já não chega?
Vamos e em força votar contra eles, a abstenção e o não comparecimento às urnas só serve os propósitos deles, do PS e do PSD (CDS-PP), eles até vão a Fátima de joelhos se soubessem que isso implicaria a abstenção e o absentismo aumentarem.
Vamos votar contra eles, vamos todos votar no partido que eles mais temem, VOTEM PCP, tenham a coragem de mudar Portugal, isto assim não serve e são os nossos filhos que pagarão.
Ouss
o dia foi mesmo daqueles.... à 1h da manhã ainda estás assim.Quanto às perguntas finais, é bom e sentimo-nos bem quando somos nós (de) próprios, mas cada vez há mais quem se venda e há sempre quem compre.Verticalidade,qualquer dia é palavra a desaparecer.
5ªf, quase fim de semana, projecta-te para aí. Vou tentar dar um alô ao vivo.
Jokas
Ivone
Sensei – Não é só em Outubro, para 2009 temos 3 actos eleitorais (P.Europeu, Legislativas e Autarquicas), tudo importante.
Pduarte-Uii se tem
Ivone-Foi um dia para o rameloso, mas não estava zangada, estava só cheia de embalagem.
beijos
está danada!
é sua, pois esse grito é importante!
muito!
somos de toda a gente menos nossos por vezes
beijocas
Augusto
está danada!
é sua, pois esse grito é importante!
muito!
somos de toda a gente menos nossos por vezes
beijocas
Augusto
De madrugada estás assim?
Vai lá vai!
Olha lá, tu tens razão, sei que tens...
Eu sou meu!
Mas sou TEU~amigo, ok?
Não és MINHA Amiga?
beijões
Paulo el niño
Paulinho - Sou tua amiga sim, pergunta estupida!
beijos
Muitas vezes de outros. Ao longo do dia e com variâncias percentuais. Isto é a nossa realidade, todos os dias em que os nossos olhos intrafísicos não vêem mas, acondiciona a nossa mente com pensamentos que não são nossos. E como não vemos assumimos interiormente como nossos (são os que não vemos).
Depois há que juntar os nossos e os dos outros que vemos e nos influenciam de formas diversas.
Que grande salganhada. Por isso somos seres complexos, maravilhosamente complexos.
Quem disse que viver era fácil?
Beijos,
Zorze
Viver é uma aventura!
E as aventuras, só o são com uma boa percentagem de risco, só assim caso contrário não o são.
Mas se não nos formos fieis, se não nos encararmos a nós próprios tudo é muito mais falso.
beijos
Só hoje pude ler o teu post, dizes que não estavas zangada, imagino se estivesses... ontem por esta hora eu estava muito zangada com o mundo, com a vida, com os outros e comigo também. Que pena não ter tido disposição para ter vindo aqui espreitar, tinha de certeza ficado mais aliviada pois ficava a saber que havia alguem aqui pertinho tão idignada como eu.
Beijinhos
Anabela
Amigona, indignada, inconformada, cansada mesmo de tanta falta de honestidade, para com os outros para si próprio, tanta coisa postiça, falsa, mascarada...
Sim sempre sem dúvida.
Mas também já me conheces um pouco.
Sabes que fico como inflamada, mas zangada é preciso muito.
beijocas
Para a próxima liga
falta o tal cafezito, nosso