Para o meu amigo que não percebe de pintura, começou a trabalhar cedo, foi trolha, Serralheiro e mais um arraial de coisas, é um Homem, inteligente e sensível na mesma, a vida negou-lhe certas coisas, os amigos servem sempre para ajudar.
Navega em águas sensíveis, e sabe o que faz, não és menos que ninguém por não teres tido certas oportunidades.
Deixo aqui a primeira lição sobre pintura, uma pintora, fabulosa sensível, mulher mal tratada pela vida mas vibrante…
Quadros impressionantes de Frida Khalo, há um filme também…
Filha do fotógrafo judeu-alemão Guilhermo Kahlo e de Matilde Calderón e Gonzalez, uma mestiça mexicana. Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite, sendo esta a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofre ao longo de sua vida. A poliomielite deixa uma lesão no seu pé direito e, graças a isso, ganha o apelido Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). A partir disso ela começou a usar calças e depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas pessoais.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira.
Navega em águas sensíveis, e sabe o que faz, não és menos que ninguém por não teres tido certas oportunidades.
Deixo aqui a primeira lição sobre pintura, uma pintora, fabulosa sensível, mulher mal tratada pela vida mas vibrante…
Quadros impressionantes de Frida Khalo, há um filme também…
Filha do fotógrafo judeu-alemão Guilhermo Kahlo e de Matilde Calderón e Gonzalez, uma mestiça mexicana. Em 1913, com seis anos, Frida contrai poliomielite, sendo esta a primeira de uma série de doenças, acidentes, lesões e operações que sofre ao longo de sua vida. A poliomielite deixa uma lesão no seu pé direito e, graças a isso, ganha o apelido Frida pata de palo (ou seja, Frida perna de pau). A partir disso ela começou a usar calças e depois, longas e exóticas saias, que vieram a ser uma de suas marcas pessoais.
Ao contrário de muitos artistas, Kahlo não começou a pintar cedo. Embora o seu pai tivesse a pintura como um passatempo, Frida não estava particularmente interessada na arte como uma carreira.
Entre 1922 e 1925 frequenta a Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal do México e assiste a aulas de desenho e modelado.
Em 1925, aos 18 anos aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez. Porém sofreu um grave acidente. Um autocarro no qual viajava chocou com um comboio, acidente que fez a artista ter de usar vários coletes ortopédicos de materiais diferentes, chegando inclusive a pintar alguns deles (por exemplo o colete de gesso intitulado "a coluna partida"). Por causa desta última tragédia fez várias cirurgias e ficou muito tempo acamada. Durante a sua longa coalescência começou a pintar, com uma caixa de tintas que pertenciam ao seu pai, e com um cavalete adaptado à cama.
Em 1928 quando Frida Kahlo entra no Partido comunista mexicano, ela conhece o muralista Diego Rivera com quem se casa no ano seguinte. Sob a influência da obra do marido, adoptou o emprego de zonas de cor amplas e simples num estilo propositadamente reconhecido como ingénuo. Procurou na sua arte afirmar a identidade nacional mexicana, por isso adoptava com muita frequência temas do folclore e da arte popular do México.
Devido à diferença de idades e ao aspecto físico eram apelidados de A Pomba e o Elefante…
Entre 1930 e 1933 passa a maior parte do tempo em Nova Iorque e Detroit com Rivera. Entre 1937 e 1939 Leon Trotski vive em sua casa de Coyoacan. Em 1938 André Breton qualifica sua obra de surrealista em um ensaio que escreve para a exposição de Kahlo na galeria Julien Levy de Nova Iorque.
Não obstante, ela mesma declara mais tarde: "pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade".
Em 1939 expõe em Paris na galeria Renón et Colle. A partir de 1943 dá aulas na escola La Esmeralda, no D.F. (México).
Em 1953 a Galeria de Arte Contemporânea desta mesma cidade organiza uma importante exposição em sua honra. Assistiu à inauguração transportada na sua cama já que os médicos a proibiram de levantar-se…
Foi traída por Diego muitas vezes e ela pagava da mesma moeda, teve romances com homens e mulheres, Frida encarna uma mulher diferente, inteira, livre, independente, combativa, persistente, os seus quadros reflectem tudo isso e amiúde ilustram este blog de uma sua grande admiradora.
Comentários
Aguçou-me o apetite...
Já tinha visto algumas destas pinturas nos seus textos, confesso que por vezes não percebi, agora percebo.
Tenho de ver esse filme, tem o nome da pintora?
Concordo com pduarte só uma pessoa de grande sensibilidade escreve assim, escolhe músicas assim, escolhe imagens assim...
Pronto é o meu jornal matutino, com noticias bonitas em vez dos outros...
beijos
Augusto
já somos 2 admiradoras... obras belas mas dolorosas, as da Khalo...
pbruno
Só tu de facto...
Eu sei que gostas muito, bonito dedicares este texto assim é uma Lição, não conheço a pessoa mas se merece esta deferencia da Ana aproveite.
A amizade da Ana é um bem raro e inestimavél!
beijões
Lidia
pbruno - De certeza que somos muitos mais...
Lidia-És uma querida.
beijocas
Agora estás a dar aulas a amigos.
Não te esqueças dos amigos velhos.
Mas a Lidia tem razão, a tua amizade é um bem precioso é estimar...
Estime isto amigo que é um briquinho...
BEIJAÇAS
Paulo
Realmente só tu.
Que lindo.
E Frida nunca me tinha despertado muito interesse, agora estou interessadissimo...
Espero que estejas bem.
Esta música é linda.
beijocas
Zé Manuel
Realmente, também gosto muito de Fridha, quadros muito fortes mas fascinantes...
Uma mulher de fibra.
Não ligo muito a pintura mas gosto de Frida, Picasso, e pouco mais....
beijocas
Zé Manuel - Já estive melhor acabei agora de receber uma noticia muito triste.
Aduardo Bom goste mas alargue os horizontes
beijocas
Cumprimentos.
Crn- O filme já está em venda directa e está recheado de bons actores, boa música, Salma sempre pretendeu fazer aquela homenagem e foi bem feita...
beijocas
diz qualquer coisita que fiquei preocupado...
Paulo
Os seus quadros são de facto diferentes, são quadros que ao primeiro relance parecem kitsch, mas com um olhar mais atento, é como olharmos directo da claridade do sol para dentro de uma casa, só após algum tempo começamos a vislumbrar e a entender o que vemos.
bjks
Abreijo.
aí está o exemplo de uma mulher corajosa, inteligente e principalmente livre. Livre de pensamento ainda por cima numa época muita adversa para o sexo feminino.
Beijos,
Zorze
Tenho dias que penso que todas as épocas foram adversas ao sexo feminino, tenho dias que acho que é um privelégio ser mulher.
Isto tem dias...
beijocas
Tenho dias que penso que todas as épocas foram adversas ao sexo feminino, tenho dias que acho que é um privelégio ser mulher.
Isto tem dias...
beijocas