Até podia ser um dia qualquer Em que me sentisse só assim Eu Sem mais nada e sem nada mais Para ofertar Um dia claro Depois de uma chuva Limpa e adstringente Depois de um vento Depois de mim Mostrar-te apenas Eu Sem ancoras, roupagens Sem Nada mais Senão Eu
Mas como poderemos sentir-nos Nós, se tantos outros existem que não conseguem sentir-se Eles; se são o ontem de amanhã, o presente sem futuro, se se perdem numa estrada batida de terra onde nem as rosas crescem nem se transformam em pão. Onde nem Tu, sem ancoras, sem roupagens de regaços, sem nada mais senão Tu, por muito que o desejes poderás dar, ao menos, a água da justiça?
Comentários
Abraço
É lindo.
Mas como poderemos sentir-nos
Nós,
se tantos outros existem
que não conseguem sentir-se
Eles;
se são o ontem de amanhã,
o presente sem futuro,
se se perdem numa estrada
batida de terra
onde nem as rosas
crescem
nem se transformam
em pão.
Onde nem Tu, sem ancoras,
sem roupagens de regaços,
sem nada mais
senão Tu,
por muito que o desejes
poderás dar, ao menos,
a água da justiça?
Mundo ingrato este onde vivemos Ana.
Abraço!
Abreijos.
Abraços,
Rosele
http://galaxiaminha.blogspot.com
Sabes que és uma linda menina? Não sabes?
Já te disse, que és. Não disse?
Adstringente, as palavras que vais buscar!
Beijos,
Zorze
Um beijo.
Importante?! Talvez enche-lo de outra forma.
Akhen
è ingrato, mas por outro lado chegas aqui e respondes assim e eu fico grata.
Cidadão
Obrigada
Salvo
As coisas que me saiem de vez em quando.
Rosele
Obrigada, vou espreitar essa galáxia assim que tiver oportunidade.
Zorze
Já não sou uma menina! Teimo em ter uma menina dentro de mim.
Adstringente é bom, é uma coisa que limpa profundamente.
Fernando Samuel
è só passar da singularidade para a partilha
Beijos