Relembra-me por favor essas histórias de mares revoltos
Ou aqueles frémitos de asas etéreas de pássaros migrantes
Relembra-me aquelas músicas que te encantaram
Ou o sorriso de outra mulher que te apaixonou
Relembra-me porque resolveste mergulhar nos meus olhos
Nos meus braços
Relembra-me a primeira gargalhada que partilhámos
Ou pelo contrário a primeira vez que o nosso olhar mergulhou no olhar do outro
De forma firme, de forma frágil ainda, mas trazendo consigo
Um reconhecimento
Relembra-me se foram os meus cabelos suados ou pelo contrário molhados
Com ar de algas marinhas, que te cativaram ou assustaram
Se foi um franzir de sobrolho que fiz
Ou o ar compenetrado com que corto os vegetais
Ou pelo contrário o ar abstraído quando mergulho no fundo dos meus pensamentos
Relembra-me como se estivesses a contar um conto a uma criança
Relembra-me o sabor do sal, do vento na face
Das carícias tímidas, dos abraços desesperados
Relembra-me essas coisas imperfeitas e conta-as
Como foram, porque a criança que guardo em mim
Precisa assim de um história de encantar
Ou aqueles frémitos de asas etéreas de pássaros migrantes
Relembra-me aquelas músicas que te encantaram
Ou o sorriso de outra mulher que te apaixonou
Relembra-me porque resolveste mergulhar nos meus olhos
Nos meus braços
Relembra-me a primeira gargalhada que partilhámos
Ou pelo contrário a primeira vez que o nosso olhar mergulhou no olhar do outro
De forma firme, de forma frágil ainda, mas trazendo consigo
Um reconhecimento
Relembra-me se foram os meus cabelos suados ou pelo contrário molhados
Com ar de algas marinhas, que te cativaram ou assustaram
Se foi um franzir de sobrolho que fiz
Ou o ar compenetrado com que corto os vegetais
Ou pelo contrário o ar abstraído quando mergulho no fundo dos meus pensamentos
Relembra-me como se estivesses a contar um conto a uma criança
Relembra-me o sabor do sal, do vento na face
Das carícias tímidas, dos abraços desesperados
Relembra-me essas coisas imperfeitas e conta-as
Como foram, porque a criança que guardo em mim
Precisa assim de um história de encantar
Comentários
Maldonado-È meu sim.
António-Obrigado, amigo.
Conde-Sabes que a poesia tem uma faceta especial é inspirada em muitas coisas, em muitas facetas, nem sempre num "ele".
Salvoconduto-O que peço no poema é uma história imperfeita, as coisas perfeitas são muito chatas.
beijos
Um beijo.
Estás nostálgica, sim!
Envio-te um mimo energético (energias mágicas de paz e serenidade) daqui para aí, para ti.
Beijos,
Zorze
Zorze-Pois estou assim em baixo, agradeço essas energias.
beijos
Beijo
Bjs Ana.
sorry não ter aparecido mais cedo.
os sentimentos estão lá...procura-os e verás,que a memória está como o sentimento ligado a uma sensação , que o tempo relembra...
belo texto, sentido , como sempre.
um forte abraço
Sun-Sentido é.
Duarte-Não tens obrigação de cá vir, amigo, os sentimentos são assim andam a boiar em nós.
beijos
Pode começar assim essa história de encantar?!... Só que esta será perfeita, pois é a nossa tendência imperfeita que nos faz necessitar assim tanto da perfeição.
Xôxos
Ouss