Para muitos a Festa do Avante é mais ou menos um Festival Gastronómico conjugado com um Festival de Música, tipo o Sudoeste com a Feira das Tasquinhas, para outros é mais que isso, eu sou dos outros.
Dou muito valor à parte das tasquinhas, onde se encontra a posta mirandesa, o queijo de Castelo Branco, a poncha da Madeira, os ovos moles de Aveiro, as Botifarras Catalãs, o ensopado de borrego Alentejano, entre tudo o que se possa imaginar, dou valor, à música também, à música que soa em vários palcos, onde artistas consagrados tocam, ranchos folclóricos, grupos de Jazz, entre toda a diversidade possível, dou valor ainda aos grupos de batuques que circulam na Festa, aos Caretos, aos grupos de Gaitas de Foles, de gigantones, de Zés Pereiras, ao Grupos isolados que com uma guitarra enchem um final de note de forma espontânea, até desafinada, com partes de letras de canções substituídas por tarãnrãnrã, dos grupos de Alentejanos que depois de dois copos de tinto, um naco de pão, abraçam-se fraternalmente e começam uma moda com aquele canto lamentoso e belo. Gosto disso tudinho, gosto de encontrar amigos, camaradas, pessoas que só encontro lá, gosto de ver as exposições, gosto que me caia uma lágrima quando cantamos a plenos pulmões, abraçados, a Internacional, gosto do sorriso estampado na cara e nas milhares de vezes que digo e ouço a palavra camarada.
Este ano reencontrei amigos, que já não abraçava à muito tempo, fez-me tão bem aqueles abraços, vi a cara a cara outros, que conhecia de outras formas, foi bom olhar nos olhos e reconhecer a palavra amigo, estive com outros com quem estou muitas vezes, todo o ano, mas a Festa é a Festa e ali o afecto é maior, mais doce, mais profundo.
Estou rouca, é apanágio de todas as segundas feiras de todas as Festas, porque grito, porque canto de madrugada quando a cacimba já cai sobre nós, mas o calor dos afectos é suficiente para não dar por isso, tenho uma bolha no pé, porque andei muito, tenho uns brincos novos de Gondomar, lindos que me ofereci e um lenço da Turquia, oferecido pelo cara metade, para no Inverno trazer um pouco do calor da Festa junto ao peito.
Dou muito valor à parte das tasquinhas, onde se encontra a posta mirandesa, o queijo de Castelo Branco, a poncha da Madeira, os ovos moles de Aveiro, as Botifarras Catalãs, o ensopado de borrego Alentejano, entre tudo o que se possa imaginar, dou valor, à música também, à música que soa em vários palcos, onde artistas consagrados tocam, ranchos folclóricos, grupos de Jazz, entre toda a diversidade possível, dou valor ainda aos grupos de batuques que circulam na Festa, aos Caretos, aos grupos de Gaitas de Foles, de gigantones, de Zés Pereiras, ao Grupos isolados que com uma guitarra enchem um final de note de forma espontânea, até desafinada, com partes de letras de canções substituídas por tarãnrãnrã, dos grupos de Alentejanos que depois de dois copos de tinto, um naco de pão, abraçam-se fraternalmente e começam uma moda com aquele canto lamentoso e belo. Gosto disso tudinho, gosto de encontrar amigos, camaradas, pessoas que só encontro lá, gosto de ver as exposições, gosto que me caia uma lágrima quando cantamos a plenos pulmões, abraçados, a Internacional, gosto do sorriso estampado na cara e nas milhares de vezes que digo e ouço a palavra camarada.
Este ano reencontrei amigos, que já não abraçava à muito tempo, fez-me tão bem aqueles abraços, vi a cara a cara outros, que conhecia de outras formas, foi bom olhar nos olhos e reconhecer a palavra amigo, estive com outros com quem estou muitas vezes, todo o ano, mas a Festa é a Festa e ali o afecto é maior, mais doce, mais profundo.
Estou rouca, é apanágio de todas as segundas feiras de todas as Festas, porque grito, porque canto de madrugada quando a cacimba já cai sobre nós, mas o calor dos afectos é suficiente para não dar por isso, tenho uma bolha no pé, porque andei muito, tenho uns brincos novos de Gondomar, lindos que me ofereci e um lenço da Turquia, oferecido pelo cara metade, para no Inverno trazer um pouco do calor da Festa junto ao peito.
Comentários
Fiquei só um pouco desiludido por não ter avistado nem as FARC, nem o bei de tunes. Talvez para o próximo ano. :-p
Estive na Festa, ou mais propriamente, vivi a Festa.
Tem sido assim desde sempre.
Não sei quantos quilometros andei. abaixo acima, Ora junto ao Lago ora no Espaço Internacional Revi amigos, encontrei outros amigos que não esperava ver por lá, mas que foram pela Festa e como me diziam, não a perdem por nada.
Encontrei na Festa algo que em mais nenhum lado se pode encontrar, uma comunhão de sentimentos que tornou todos os que estavam ali, Amigos, apesar de nem todos se conhecerem.
Comecemos a pensar na de 2010. A de 2009, despediu-se de nós e passeou-se durante os três dias de uma forma inexplicável. Só quem esteve por lá sentiu, sem conseguir explicar.
É a Festa do Avante e diz-se tudo.
Abraço!
Sabes que tenho esse problema? Nunca consigo ver as FARC!
Marco Rebelo
Boa Sorte!
Akhen
Exactamente!
Cidadão
Bebi o tal copo por ti!
Beijos
O dia em que pagarão pelos seus crimes avizinha-se, nenhum povo dorme para sempre!
Mas ali sim, ali sentiu-se Portugal, de Norte a Sul, pulsam vontades, esperanças, crescem forças, forças que em breve esmagarão as ignominiosas e calamitosas governações em proveito próprio da escumalha que o PS e o PSD são e desde há 34 anos o demonstram continuar a ser, tendo colocado Portugal abaixo do mais baixo esgoto europeu.
Apoiar o PS e o PSD É CRIME, quem neles vota é conivente nos crimes que estes cometem contra a nação Portuguesa.
Viva o Povo Português
Viva Portugal
Viva o PCP! Único partido da razão e com capacidade para falar verdade, algo que os outros há muito que nem sabem o que isso é.
Ouss
Kiss
A Festa é uma Festa, com todas as suas deliciosas nuances.
Destas vez com mais tempo, para ver com olhos de ver.
Conectado com o comentário do Sensei, posso acrescentar, que votar no PS ou no PSD poderá ser crime num futuro não muito distante.
Beijos,
Zorze
Não te vi, não fui ao encontro dos bloggers. Vi outros camaradas, os que continuem fiéis à sopa da pedra logo na sexta-feira.
Depois, bem, depois foi 'ver se cumpres o que pensaste' e não consegui. Tanto que ficou por (vi)ver. A Festa devia durar uma semana... estou a brincar, porque sei que não aguentávamos. Porque a vivemos de uma forma intensa. Não tenho bolhas nos pés, mas as pernas pesavam-me 500 kilos...
Vi muitos, vi tantos, foram tantos pela primeira vez, tive que lhes mostrar a Festa... enfim...
Mas temos que nos ver. Um dia destes. Quem sabe...
Beijos
Ali temos o espelho do melhor de Portugal.
Ludo
Dentro de nós a Festa tem durar todo o ano.
Zorze
:)
Ainda devias ter visto mais.
Maria
Sim, temos de nos (re)ver, falei de ti, o Duarte queria muito conhecer-te.
Beijos
Abreijo.
Um beijo.
Acho que não conseguirmo-nos encontrar todos é o sinal que afinal somos mais do que dizem.
Fernando Samuel
Nem por sombras.
beijos
o olhar de camradas, que vão aquecer o inverno que se aproxima...
este ano, poucos espectáculos vi,
mas como se trata "só" da MAIOR FESTA DO PAÍS, esta devolveu-me em convivencia e sabedoria aquilo que não pude viver.
estou feliz, pertenço ao grupo de pessoas (cada vez maior), que conhece a festa... e anita, a miudas que trouxe à festa, ficaram(inevitávelmente) maravilhadas.
abraço do vale