Sacudir o pó!


Pronto, cheguei a casa!
Deixei umas batatas na cozinha que serviram de universo criador a umas mosquinhas minúsculas, um pacote de leite aberto no frigorifico que já tinha a consistência de requeijão, há pó acumulado, como se o pó tivesse ocupado o nosso lugar nesta casa, enquanto não estávamos cá, ainda não me inteirei das noticias a sério, nem das locais, o meu telemóvel continua de férias porque só toca, chama, envia e recebe mensagens quando quer, só quando quer, está ali um substituto mas ainda estou com a preguiça, trocar o cartão, os números, essas coisas…
As casas parecem-nos sempre melhores quando voltamos, maiores, mais confortáveis, damos conta de pormenores que passavam despercebidos, porque olhamos todos os dias, até é bom voltar a casa, como é bom partir sabendo que se tem para onde voltar.
Nos próximos dias tenho de me dedicar a colocar a casa em ordem, tenho um certo prazer quando acabo, é um cansaço bom, como aquele depois de fazermos amor, umas visitas à famelga, talvez acabar umas coisitas pendentes, ler mais um bocado, preparar-me para a Festa, acima de tudo continuar sem usar relógio.

Comentários

Diogo disse…
As minhas férias também se foram. Amanhã retorno à vida produtiva e ao pagamento de impostos que irão servir para encher os bolsos aos amigos empreiteiros e banqueiros do nosso primeiro-ministro.

Mas gostei das férias. Uma mistura de calamares, águas quentes, olhos doces e caras bonitas...
Diogo disse…
Cara amiga,

Tens uma forma muito especial de contar o teu dia-a-dia, que encanta. Consegues emprestar um toque de génio a acontecimentos supostamente vulgares. É um prazer ler-te. Tenho vários amigos e amigas que se tornaram indefectíveis do teu blog. Devias arriscar escrever um livro. Tens o toque e o génio. Go!

Beijo
salvo disse…
Se fosse a ti continuava a usar o mesmo telemóvel durante mais algum tempo. Olha que assim de repente pode dar-te alguma coisa mázinha. Vai com calma...

Abreijos.
Ana, ainda bem que tens mais uma semana de estágio, para embalares em força na rentrée pol´tica.

Abraço
Fernando Samuel disse…
A nossa casa é sempre a nossa casa...

Um beijo.
Mar Arável disse…
Não há festa como a nossa
Ana Camarra disse…
Diogo

Ando a pensar nisso á conta de pessoas como tu que estão sempre a bater-me!

Salvo

Mais esta semanita, que achas? Depois tenho de ligar o de serviço que deve ter montes de chamadas não atendidas.

Cidadão

Hoje foi um estágio de balde esfregona e pano de pó que nem imaginas!

Fernando Samuel

A nossa toca!

Mar Aravél

Não há não! É linda!

Beijos