As férias estão quase a acabar com o que de bom e mau carregam.
Decididamente já me convenci que não vale a pena arrastar dois jovens para férias, o ano passado era calmo demais, este ano vegetam em casa com um ar aborrecido, dormem até ao meio do dia fazem o frete de eventualmente se deslocarem à piscina.
Decididamente já me convenci que não vale a pena arrastar dois jovens para férias, o ano passado era calmo demais, este ano vegetam em casa com um ar aborrecido, dormem até ao meio do dia fazem o frete de eventualmente se deslocarem à piscina.

A piscina é um luxo, com vista para o mar e ainda bem que existe porque as obras mesmo à beira mar ocasionaram uma ruptura na conduto de esgoto, logo nos primeiros dias, o que tornou a praia pouco convidativa.
Embora a piscina tenha a vantagem de manhã estar deserta, apenas com um outro casal velhote a ler o jornal, colibris e libelinhas, da parte da tarde consegue ser invadida por famílias, com os tais meninos, meninos obesos que saltam para a água no intervalo de comerem batatas fritas e bolicaos molhando tudo e todos ao seu redor, meninos com ar muito beto e cabelo à surfista que se agarram ás escadas e a quem temos de pedir licença enquanto os pais infinitamente betos esturricam ao sol e falam de vidas alheias com fatos de banho de grife.
Durmo sestas, até porque o quarto com vista para o mar tem uns painéis de vidro e o cortinado de cor creme não é suficiente para expulsar a luz, ás 6 da matina, o sol invade e pronto, rien a faire! Depois tenho sono, começo a ler e durmo, sabe-me bem, até porque a medicação em nova dosagem me dá incómodos diversos, náuseas, tonturas e afins, ficando assim quieta parece que é mais fácil.
A juntar ao esgoto rebentado, ao cara metade a trabalhar que chega só ao final do dia, aos filhos mumificados, aos meninos irritantes, também tivemos cerca de quatro a cinco horas sem energia eléctrica, o que acabou por ser positivo porque coloquei duas garrafas de vinho verde no congelador e esqueci-me, quando as fui abrir estavam estupidamente geladas, uma maravilha.
Vou ter dificuldades em largar os calções, os chinelos de enfiar no dedo, o uso de túnicas e t-shirts informais, as noites na varanda, ainda tenho uma semana em casa para me adaptar, colocar coisas em ordem, ler, pintar, dormir, pois claro, começar a preparar outra fase, depois voltar ao batente.
Logo agora que me estava a habituar!
Comentários
(Afinal não vou poder estar, o Lontrinho faz anos a 6 e, desta vez, são os do sul que vêm a norte..., temos a festa no Porto.)
:)
Estou "bué"de chateada!
beijos
Lagartinha
São férias mesmo à portuguesa.
Deixa-se que os miudos chateiem os outros, para não nos chatearem a nós.
Aproveita bem os dias que faltam.
Beijos
Normalmente é assim. Quando estamos quase no ponto, lá temos de encarar o doloroso regresso.
Ao que parece ainda tens uma semana para a descompressão, mas conhecendo a tua maneira de ser palpita-me que será uma semana de mil e uma correrias.
Beijos,
Zorze
Abreijos.
Um beijo.
Pró ano vou de avião...
Beijo.
Exactamente!
Lagartinha do Meu Coração
Não te zangues! Depois eu explico-te, sim?
Beijos mil e um abração
Akhen
Pois é mais ou menos.
Carlos
Eu sou assim!
Zorze
Acho que ganhas o prémio!
Samuel
Pois já o meu pai dizia: Ensinaram-me só a trabalhar, não sei fazer mais nada!
Fernando Samuel
Passa assim záaaaaaas
Conde
Não é curioso está visto que estivemos os dois no mesmo sitio, sempre podiamos ter comido uma sardinhada, com as respectivas famelgas.
Paulo Lontro
:)
Diogo
Mas divertiste-te, isso é que interessa.
Beijos