
A poesia és tu que passas na rua. Esta frase estava inscrita num graffiti, durante muito tempo passei por lá e nunca a vi, um dia descobri-a e sorri.
Claro que não foi escrita a pensar em mim, mas gostei.
O meu eu irreverente não acha que os graffitis sejam actos de vandalismo, existem graffitis lindos, sempre existiram, os romanos já os faziam, não com spray, não confundo os graffitis com o acto estúpido de rabiscar palavrões ou parvoíces numa parede, estragar um monumento ou um edifício.
Claro que não foi escrita a pensar em mim, mas gostei.
O meu eu irreverente não acha que os graffitis sejam actos de vandalismo, existem graffitis lindos, sempre existiram, os romanos já os faziam, não com spray, não confundo os graffitis com o acto estúpido de rabiscar palavrões ou parvoíces numa parede, estragar um monumento ou um edifício.
Comentários
Abreijos.
ou o zézinho, escrever ums versos de camões na testa?
ao da madeira , dava para escrever os lusiadas , naquela pança!
sorry ana ,isto hoje anda assim.
abraço do vale
Eu também gosto muito de graffitis. Uma forma de arte/urbana.
São espelhos dos tempos presentes.
Beijos,
Zorze
Entre o verdadeiro graffiti e uns gatafunhos a spray existe uma enorme diferença!
beijinhoss :)
Beijo
http://dedonogatilho.blogspot.com/
Aprendi com ela a distinguir esses gatafunhos (tags) dos stensil ou graffitis das colagens e essa coisa toda.
Tens lá muitos links para essas artes, fazem-se coisas fenomenais aí pelas ruas.
O Zorze, também está por lá. :)
Beijos
Um beijo, Ana
Em primeiro lugar pela democratização da pintura. Com a invenção do grafiti nos anos 80/90 do seculo XX, criou-se um patamar de acesso à criação artistica a milhares de jovens suburbanos que assumiram como "suas telas" os muros e as paredes das cidades...
Ao contrário do que sempre aconteceu, em na sua maioria dos criadores artistas de uma maneira ou outra tem origem de classe elites culturais e /ou financeiras...Um spay na mão, criatividade e uma parede longe do olhar da policia permite inventar uma imagem que é obrigatoriamente vista por todos.
Acima de tudo, essa revolução das imagens parece-me que abre um potencial incrivel na formação de artistas e criadores de arte vindos directamente das classes mais desfavorecidas, dos meios suburbanos, operarios e muitos do lupen !!!
Lamentavelmente o status cuo das "artes" tem tido alguma dificuldade em aceitar e incluir no universo das "obras" estas "instalações" e criações de cultura popular real... Os organismos oficais de cultura, tembem têm alguma dificuldade em abrir esta nova janela de cor na cidade...
Politicamente acho muito interessante. Considerando o gráfiti como pintura mural (que o é), e olhando o caso portugues, percebemos que os murais perderam o seu conteúdo propagandistico e se têm vindo a assumir como criação eminentemente estetica, sem perder o seu caracter politico de arte subversiva e interventiva na(s) nossa(s) (so)ci(e)dades.
Aconcelho a visita guiada ao grafitis do Barreiro através do fotoblog do Rafeiro.
Carlos-Também conheço, há coisas fantásticas.
Duarte-Tinta mal gasta!
Zorze-São isso mesmo.
Korrosiva-Uma diferença abismal.
Diogo-Que sorriam, que reclamem, que falem.
Samuel-Alguns são fabulosos
Paulo Lontro- Os tags é outra coisa, o Zorze anda por lá, tenho de ir espreitar isto é blogosefera é muito pequenina!
José Espremido-Pois também, sim senhor!
Ausenda-Começou por ser um veiculo de contestação.
Sostrova-è sempre difícil as mentalidades acompanharem estas mudanças, vê lá tu quando surgiu o cubismo.
Beijos
Xôxos
Ouss
Um beijo.