
As Matrioshkas são aquelas bonecas russas, ocas, que estão umas dentro de outras, são pintadas de cores garridas, abre-se uma sai outra e outra até chegarmos a uma pequenina.
Falo delas não por nenhuma questão politica, custa-me muito desapontar alguns, mas lá por ser comunista não tenho o culto por artefactos soviéticos, gosto dos que gosto, como gosto de outras coisas. Mas até gosto das Matrioshkas.
Falo delas, porque é mais ou menos como me sinto, aparentemente uma mulher única, crescida pois está claro, mas quando me começo a abrir saltam outras de dentro de mim.
A de fora é adulta, aparentemente segura de si, aparentemente calma, equilibrada, decidida. Logo a seguir existe outra, insegura, pede desculpa quase por existir, acha sempre que faz de menos, podia fazer mais e melhor, é severa consigo própria, tem montes de dúvidas.
Quase do mesmo tamanho está uma mais jovem, cabeça no ar, adora música, amigos, dá gargalhadas sonoras, conta anedotas, salta e pula, essa não tem o peso da idade, do trabalho ou das chatices, está sempre a querer sair.
Falo delas não por nenhuma questão politica, custa-me muito desapontar alguns, mas lá por ser comunista não tenho o culto por artefactos soviéticos, gosto dos que gosto, como gosto de outras coisas. Mas até gosto das Matrioshkas.
Falo delas, porque é mais ou menos como me sinto, aparentemente uma mulher única, crescida pois está claro, mas quando me começo a abrir saltam outras de dentro de mim.
A de fora é adulta, aparentemente segura de si, aparentemente calma, equilibrada, decidida. Logo a seguir existe outra, insegura, pede desculpa quase por existir, acha sempre que faz de menos, podia fazer mais e melhor, é severa consigo própria, tem montes de dúvidas.
Quase do mesmo tamanho está uma mais jovem, cabeça no ar, adora música, amigos, dá gargalhadas sonoras, conta anedotas, salta e pula, essa não tem o peso da idade, do trabalho ou das chatices, está sempre a querer sair.

Depois existe ainda uma mais infantil, assim meio menina meio mulher, insegura também, não acredita muito nela, não tem medo do escuro, mas tem dos papões, precisa que lhe digam muitas vezes que sim, é capaz, que não tenha medo que avance. Essa guarda a fio as memórias da família, os cheiros, os sabores, as histórias.
Depois acaba numa mesmo muito pequena, já não é oca, não cabe lá mais nada, tem um pedaço de cada uma, será a minha essência talvez, é pequena, mas é sólida.
Comentários
Um ser é um conjunto de características e é esse conjunto que define esse ser e que o torna único.
Há momentos da nossa vida onde umas características estão mais visíveis do que outras e por isso o padrão, a textura nunca são os mesmos mas a alma está lá.
Ambos sabemos como a vida muda em certos momentos e como isso nos faz sentir mais fortes ou mais débeis, mais seguros ou com mais necessidade de carinho… mas, quem não sabe?
Mas essa de te decompores em diversas pessoas, não é assim!
És o que és, tens uma personalidade própria, como todos e, com a consciência das tuas multifacetadas formas de estar e sentir, algo já não tão comum a todos.
Xôxos
Ouss
Agora as palavras, pois é Aninha todos nós somos assim e por vezes até nos surpreendemos com a pessoa que sai de dentro de nós.Mudamos conforme contextos, estados físicos e psicológicos e até o tempo nos faz mudar.
Tu és uma linda pessoa.
As bonecas,Aninha tenho umas que trouxe de Moscovo há 32 anos, numa viagem que fiz à antiga União Soviética e da qual guardo boas recordações.
Lembrei-me de um poema de Gedeão para te oferecer, consegui encontrar, aqui vai.
Vidro Côncavo
Tenho sofrido poesia
como quem anda no mar.
Um enjoo
Uma agonia.
Sabor a sal.
Maresia.
Vidro côncavo a boiar.
Doi esta corda vibrante.
A corda que o barco prende
à fria argola do cais.
Se vem onda que a levante
vem logo outra que a distende.
Não tem descanso jamais.
Um Beijinho
Lagartinha de Alhos Vedros
Também gosto muito da "outra" da Maria João.
Abreijos.
E agora que o li até ao fim, digo-te exatamente isso - és a mais pequenina!
Gostei imenso da relação que fizeste! Genial
Um beijo, Ana
Um beijo.
красивые отношения.
A revolução é hoje!
Momentos na vida fazem surgir uma delas mais que as outras mas o conjunto é o essencial.
Avança sempre Ana.
Bjinhos :)
muito bom!!!
Sensei-Pois tenho muita consciência das várias camadas.
Lagartinha-Não conhecia este, lindo, obrigado, grande prenda que me deste.
Salvoconduto-Vão coexistindo…também gosto muito da Maria João.
Ausenda-Sou pequenina, sou…
Kadafi-Eu vou avançando, acho eu.
Fernando Samuel-Bom dia! :)
CRN-Vais ter de traduzir! :)
Sunshine-Pois nunca somos só uma coisa.
Sostrova-Já fui espreitar!
Beijos
Bonita relação.
A revolução é hoje!
A essência do ser humano é enorme.
Existem muitas variantes de pensamento, religiões que dizem que temos 7, 15, sessenta e tal corpos ou camadas.
A verdade é que temos 4 veículos de manifestação:
- Corpo físico ou Soma (vem do grego e convencionou-se como designação de corpo).
- Holochakra ou corpo energético. Para alguns pode ser a Aura.
- Psico-Soma ou o corpo das emoções. Tentar dominar este é o nosso dia-a-dia.
- Mental-Soma ou o corpo das ideias, do discernimento. Já sem as emoções, mais racional. Manifestar-mo-nos através deste veículo ainda é uma dificuldade tremenda. Mas é para onde caminhamos inevitavelmente.
Beijos,
Zorze
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