Pronto ando cansada!
Estou um bocadinho saturada, do estado da Justiça, das compras que tenho de fazer e está tudo cada vez mais caro, das Finanças Nacionais, do Emprego (melhor seria dizer do Desemprego), da casa para limpar, da Educação, da falta crónica meios, da falta de verticalidade e honestidade de muita gente, da roupa para passar a ferro, do meu dinheiro que vai direitinho para entregar a uns senhores que geriram as fortunas deles muito bem e o bancos muito mal, estou farta de olhar para papeis com números e fazer contas de sumir, dos compromissos que vão invadindo a agenda como um derrame de um petroleiro, estou farta de pensar o que irei fazer a diversos aspectos da minha vida, digamos que estou farta do estado a que isto chegou, como disse Salgueiro Maia.
As férias parecem-me uma coisa muito longínqua já.
Os fins-de-semana por mais limpeza de calendário que faça acabam por ser ocupados um pouco à má fila por coisas diversas.
Portanto raspei-me, estive em Castelo de Vide, dar assim umas voltinhas sem olhar ao relógio, ver as pedras velhas a contarem segredos, descansar a vista nas planícies alentejanas, olhar os castanheiros em Marvão a espreitar Portalegre.
Assim sem rumo…
Estou um bocadinho saturada, do estado da Justiça, das compras que tenho de fazer e está tudo cada vez mais caro, das Finanças Nacionais, do Emprego (melhor seria dizer do Desemprego), da casa para limpar, da Educação, da falta crónica meios, da falta de verticalidade e honestidade de muita gente, da roupa para passar a ferro, do meu dinheiro que vai direitinho para entregar a uns senhores que geriram as fortunas deles muito bem e o bancos muito mal, estou farta de olhar para papeis com números e fazer contas de sumir, dos compromissos que vão invadindo a agenda como um derrame de um petroleiro, estou farta de pensar o que irei fazer a diversos aspectos da minha vida, digamos que estou farta do estado a que isto chegou, como disse Salgueiro Maia.
As férias parecem-me uma coisa muito longínqua já.
Os fins-de-semana por mais limpeza de calendário que faça acabam por ser ocupados um pouco à má fila por coisas diversas.
Portanto raspei-me, estive em Castelo de Vide, dar assim umas voltinhas sem olhar ao relógio, ver as pedras velhas a contarem segredos, descansar a vista nas planícies alentejanas, olhar os castanheiros em Marvão a espreitar Portalegre.
Assim sem rumo…
Comentários
Um beijo.
Bj,
(i)
Tal como tu, também me desanima o estado a que isto chegou, por isso às vezes penso em largar tudo e fazer uma road trip sem rumo... :|
Se calhar seria o melhor...
estou a precisar de cidade...espantoso não achas.
O CAMPO É BOM sim ,mas as pessoas mudaram muito...
já não há simplicidade...o materialismo está presente em todas as mentes, substituindo de forma radical a sensabilidade por ums numeros em notas.
Estamos no marasmo intelectual... é só futebol e novelas...
por vezes sinto-me como um código binário a passear pelo campo...
Abreijos.
Fernando Samuel-O vapor acumulado tem de sair de alguma forma…
Inês-Benvinda, para nos encontrarmos temos de nos perder, por vezes.
Maldonado-Uma road trip assim como dizes era um sonho (Só me lembra o “Vida Malvada” dos Xutos).
Duarte-Nós recebemos-te na cidade é só dizeres.
Salconduto-Sabem mesmo bem.
Beijos
Fizeste muito bem. Temos que nos mimar de vez em quando.
Em vez das contas de sumir temos que sumir às vezes.
Beijos,
Zorze
Gosto muito do castelo, de Castelo de Vide, dá-me a noção de que estou muito mais longe do que a realidade. Pode parecer parvoíce mas, é o que sinto!
Bjo camarada
Ainda bem que conseguiste, amiga!
Beijos
beijos
Xôxos
Ouss