Pronto não me lembro muito bem quando te conheci.
Não me lembro se te conheci quando mal andava e tentava em perceber o mundo, porque ainda não percebo.
Não me lembro se já te conhecia quando comecei a torcer o nariz ás pequenas injustiças, a defender os direitos dos ovos dos ninhos, o direito das formigas a existir espalhando montículos de açúcar no quintal familiar, para desespero da família.
Também me posso ter cruzado contigo nalgum concerto, no Coliseu, numa fogueira numa praia, ainda pouco mais de menina, a descobrir que já era mulher.
Se calhar conheci-te noutras coisas, no vento, no mar, na areia quente, no rio que oscila de cinzento a castanho, passando por tons de azul, verde e dourado, cheio de barcos de brincar, nos sorrisos felizes, em abrigos de carinho contra chuvas e tempestades, conheci-te em livros, fantásticas histórias, de lutas, de amores, agonias diversas.
Talvez de tenha conhecido em viagem, em passagem por qualquer cidade diferente mas ainda assim quase igual, nas ruas, no passo apressado das pessoas, do reflexo do alcatrão negro, a pedra branca, do bronze verde das estatuas, os pequenos jardins e canteiros semeados para fingir que existem.
Ou então conheci-te numa calma natural, no recolhimento de um bosque, floresta ou mata, de uma praia, de um promontório, um cabo com farol….assim, na calma de olhar para fora, de sentir o mundo a girar.
Também é possível termo-nos conhecido nas urgências do amor, na vontade absoluta e imprevista de se partilhar tudo, num abraço apertado, na confusão de dois fôlegos, na vertigem de nos unirmos e separarmos.
Se te conheci nas percas, as percas grandes em que nos encaramos com menos um pedaço importante, ou naqueles momentos de crise em que sem saber como arranjamos a calma e discernimento necessário para resolver as coisas, todas as coisas à nossa volta.
Não sei tenho de me tentar recordar desde quando é que me conheço!
Não me lembro se te conheci quando mal andava e tentava em perceber o mundo, porque ainda não percebo.
Não me lembro se já te conhecia quando comecei a torcer o nariz ás pequenas injustiças, a defender os direitos dos ovos dos ninhos, o direito das formigas a existir espalhando montículos de açúcar no quintal familiar, para desespero da família.
Também me posso ter cruzado contigo nalgum concerto, no Coliseu, numa fogueira numa praia, ainda pouco mais de menina, a descobrir que já era mulher.
Se calhar conheci-te noutras coisas, no vento, no mar, na areia quente, no rio que oscila de cinzento a castanho, passando por tons de azul, verde e dourado, cheio de barcos de brincar, nos sorrisos felizes, em abrigos de carinho contra chuvas e tempestades, conheci-te em livros, fantásticas histórias, de lutas, de amores, agonias diversas.
Talvez de tenha conhecido em viagem, em passagem por qualquer cidade diferente mas ainda assim quase igual, nas ruas, no passo apressado das pessoas, do reflexo do alcatrão negro, a pedra branca, do bronze verde das estatuas, os pequenos jardins e canteiros semeados para fingir que existem.
Ou então conheci-te numa calma natural, no recolhimento de um bosque, floresta ou mata, de uma praia, de um promontório, um cabo com farol….assim, na calma de olhar para fora, de sentir o mundo a girar.
Também é possível termo-nos conhecido nas urgências do amor, na vontade absoluta e imprevista de se partilhar tudo, num abraço apertado, na confusão de dois fôlegos, na vertigem de nos unirmos e separarmos.
Se te conheci nas percas, as percas grandes em que nos encaramos com menos um pedaço importante, ou naqueles momentos de crise em que sem saber como arranjamos a calma e discernimento necessário para resolver as coisas, todas as coisas à nossa volta.
Não sei tenho de me tentar recordar desde quando é que me conheço!
Comentários
Abraço!
É as coisas que me dão!
beijos
Xôxos
Ouss
E que importa, onde?
Ou quando?
se num beijo...
se no mar...
se num espinho...
se no teu cantar...
interessa sim
que te conheces...!
Beijos
Estou a começar a ouvir a La Gazza Ladra, que me recorda a Laranja Mecânica dos meus tempos de teenager.
Beijo
Ausenda-Pois não importa.
korrosiva-Obrigado.
Diogo-A Laranja Mecânica é inesquécivel. Obrigado pelos elogios amigo.
beijos
Abreijo
:)
Beijos
Que importa onde, a verdade é que te conhces bem, e isso é que é importante, como a força desta musica.
Bjos camarada
De facto há algo na forma como te mexes!
Como mexes as palavras, as amizades, como tu te mexes também.
Há muito mais Ana do que se vê á primeira vista, não sei como te conheceste mas eu estou muito feliz por te conhecer!
Um beijo muito grande
Zé Manuel
Esse alzheimer, está que está!
Estou a brincar.
O texto está muito bom. Trazes um assunto muito importante.
Será que nos conhecemos a nós próprios?
Como poderemos conhecer o outro se ainda nos escondemos do espelho?
Somos os maiores aldrabões para nós mesmos. Somos capazes de inventar as maiores desculpas a nós mesmos. E o pior é que caímos nelas. Vezes sem conta...
Beijos,
Zorze
Beijos,
Zorze
Uma boa semana.
Zé Manuel- Sempre a estragar-me com mimos.
Zorze-Como te digo, acho que conhecermo-nos é um processo interminavél. A menina pois quem a desenhou, sabe.
Cristina-Obrigado, para ti também.
Beijos
ou talvez ao longo da Vida...
Um beijo amigo.
Estou sempre a descobrir novidades!
beijos