Não sei se lembras daquela madrugada fantástica na praia!
Que ficamos assim quietos a ver a areia lisa, sem marcas, depois de varrida e penteada pela maré e por aquele vento, não muito forte, que nos trazia cheiros de ervas, um friozinho que entrava pelas camisolas e que nos fazia juntar mais uns aos outros à volta da fogueira, feita com tábuas roubadas em cercas e no café da praia.
E durante toda a noite o mar fazia coro com as nossas vozes mal afinadas e com as guitarras, por cima de nós um céu imenso, como um pano esburacado salpicado de milhares de rasgões por onde passavam luzes de outros sois.
Quando demos por nós enquanto era de noite ainda, mas simultaneamente avançava sobre o mar, uma luz rósea dourada, sobre a falésia, trazendo o dia, as gaivotas e andorinhas do mar começaram a marcar aquela areia de arabescos, nuns desenhos parecidos com sinais de matemática e letras gregas.
Que ficamos assim quietos a ver a areia lisa, sem marcas, depois de varrida e penteada pela maré e por aquele vento, não muito forte, que nos trazia cheiros de ervas, um friozinho que entrava pelas camisolas e que nos fazia juntar mais uns aos outros à volta da fogueira, feita com tábuas roubadas em cercas e no café da praia.
E durante toda a noite o mar fazia coro com as nossas vozes mal afinadas e com as guitarras, por cima de nós um céu imenso, como um pano esburacado salpicado de milhares de rasgões por onde passavam luzes de outros sois.
Quando demos por nós enquanto era de noite ainda, mas simultaneamente avançava sobre o mar, uma luz rósea dourada, sobre a falésia, trazendo o dia, as gaivotas e andorinhas do mar começaram a marcar aquela areia de arabescos, nuns desenhos parecidos com sinais de matemática e letras gregas.
E nós ficamos assim quietos, num silêncio respeitoso, tínhamos todos as peles lisas, as gargantas arranhadas, futuros a estrear, muitos tínhamos cabelos longos, o tempo não nos importava, nem outras coisas, que hoje ocupam espaço a mais nas nossas vidas, as nossas coisas eram nossas, de todos, até as lágrimas e as gargalhadas, as tendas, os farnéis….
Pronto naquela madrugada ficamos assim suspensos, entre a inocência e a idade adulta, entre os grandes sonhos e as pequenas desilusões, entre as paixões arrebatadas e os amores tranquilos, lembras-te?
Comentários
torta e conversas em dia?
diz qq coisa para o telemóvel.
black bird flies to another country.
Livra-te de dares de frosques sem a escrita em dia1
Depois do Congresso marcamos uma tarde para nós, sim?
Com tortas, bolas de manteiga, o que quiseres, sim?
Beijão
Petiscar pelas 22:00.
Namorar a partir das 00:00
Amar das 00:01 às 06:00, quando o sol começa a raiar e, a juntar o seu calor ao calor dos corpos, entorpecidos pela felicidade do amor, exaustos pela humidade repelida, cheios pelo marulhar do mar. Ali, com o mar e o céu como testemunhas, 2 seres fundiram-se em um, abençoados com cheiros e sons universalmente divinais.
Xôxos
Ouss
Pois na praia nunca experimentei...
Era cantar, beber uns copos muita gargalhada, quanto muito uns beijinhos...
Beijos
Abreijo e bom fim de semana.
O blog do atever "fechou"... :( sabes de alguma coisa?
Kisses
Abraço!
Nãio fui a tantas fogueiras de praia como tu, pois como tu dizes era um bétinho.
Mas fui a algumas, uma na Arrabida, também lá estavas, mágica mesmo, de facto agora penso em que lá estava, uns perdi-lhes o rasto, alguns já morreram (O Luis Escapador!), outros são empresários, pais de familia, outros uns desgraçados(o Roxy, o Calimero), outros cá andam.
Tu consegues transportar-me aquela época, obrigado linda, muito obrigado, a uma época em que eramos só jovens, cheios de alegria e de esperanças, só mais nada.
Guarda sempre essa miuda dentro de ti.
Que é feito do Paulinho?!
Beijos
Zé Manuel
belo espaço, o seu.
duarte
Samuel-Alguns dos que lá estavam, hoje são empresários, esqueceram-se completamente podiam não ter esquecido, mas esqueceram.
Miss K-milfontes foi um bom sítio para estas coisas, Porto Covo, Zambujeira, Arrábida, Tróia.
O Atever, não sei, nunca mais postou desde Agosto, espero que se tenha cansado só, mais nada…
Ludo-Os tempos são todos bons.
Mugabe-E verdadeiro.
Zé Manuel-è verdade eras um betinho, é como dizes muitos são apenas umas sombras do que foram, outros já desapareceram…
O Paulinho é como a chuva, aparece quando menos se espera!
Mas está bem, não está cá.
Duarte-Faço por não apagar, Bem-vindo.
Beijos
quem as não teve.
Há uns infelizes que não tiveram...
Nós seremos dos felizardos :)
Beijos
Muito bom. Gostei deste Post.
Bom dia :)
M.
Um beijo amigo.
Fernando Samuel-São pois!
Beijos