Pronto vou inaugurar uma série de textos sobre os sentidos.
Não porque não encontre outro assunto, infelizmente assuntos de indignação, de gozo, de incredulidade há e ao pontapé.
Apenas porque este espaço é meu, como meu tenho necessidade, por vezes, de usar a escrita como um exorcismo, do dia a dia, embora ela também o reflicta.
O dia a dia já é cheio de questões importantes, reuniões, decisões, preocupações, também muitas.
Eu sei que há coisas extra sensoriais, mas os sentidos são uma forma importante de absorvermos o mundo, cada sentido é único e imprescindível, só por si vale pouco, menos do que aliado com os outros, como tanta coisa nesta vida.
Começo com o olfacto por nenhuma razão especial.
O olfacto é uma coisa fantástica, os cheiros fazem parte da nossa memória, já escrevi sobre isso, sobre a memória olfactiva que guardo das pessoas e da viagem instantânea que fazemos com um cheiro.
O cheiro de um bebé é delicioso é o cheiro de uma vida nova!
No campo gastronómico (lá vem ela com a comida, já devem de pensar que sou uma glutona) o cheiro é um potente motor de arranque.
A hortelã, o limão e os coentros cheiram a fresco, o chocolate a quente, as especiarias provocam diversas sensações do bem-estar à inquietude só com o seu cheiro, não é à toa que estão nos perfumes…
Os perfumes também se misturam com a nossa pele para ganhar um cambiante único não interessando a quantidade de vezes que é vendido no seu frasquinho.
O nosso cheiro no corpo do outro depois de fazermos amor ou o cheiro do outro guardado na nossa pele é uma coisa sensual.
Eu cá cheiro a fruta antes de a comprar, tenho que cheirar, é uma mania se não tiver cheiro não presta, cheiro o pão também para encontrar aquele toque ázimo que faz do pão um prazer.
A velhice e a morte também têm um cheiro característico, triste.
E há cheiros tristes, o cheiro de mofo, o cheiro da naftalina, da cânfora, são tristes e solitários impõem-se sobre os outros mas não nos dão conforto.
Não porque não encontre outro assunto, infelizmente assuntos de indignação, de gozo, de incredulidade há e ao pontapé.
Apenas porque este espaço é meu, como meu tenho necessidade, por vezes, de usar a escrita como um exorcismo, do dia a dia, embora ela também o reflicta.
O dia a dia já é cheio de questões importantes, reuniões, decisões, preocupações, também muitas.
Eu sei que há coisas extra sensoriais, mas os sentidos são uma forma importante de absorvermos o mundo, cada sentido é único e imprescindível, só por si vale pouco, menos do que aliado com os outros, como tanta coisa nesta vida.
Começo com o olfacto por nenhuma razão especial.
O olfacto é uma coisa fantástica, os cheiros fazem parte da nossa memória, já escrevi sobre isso, sobre a memória olfactiva que guardo das pessoas e da viagem instantânea que fazemos com um cheiro.
O cheiro de um bebé é delicioso é o cheiro de uma vida nova!
No campo gastronómico (lá vem ela com a comida, já devem de pensar que sou uma glutona) o cheiro é um potente motor de arranque.
A hortelã, o limão e os coentros cheiram a fresco, o chocolate a quente, as especiarias provocam diversas sensações do bem-estar à inquietude só com o seu cheiro, não é à toa que estão nos perfumes…
Os perfumes também se misturam com a nossa pele para ganhar um cambiante único não interessando a quantidade de vezes que é vendido no seu frasquinho.
O nosso cheiro no corpo do outro depois de fazermos amor ou o cheiro do outro guardado na nossa pele é uma coisa sensual.
Eu cá cheiro a fruta antes de a comprar, tenho que cheirar, é uma mania se não tiver cheiro não presta, cheiro o pão também para encontrar aquele toque ázimo que faz do pão um prazer.
A velhice e a morte também têm um cheiro característico, triste.
E há cheiros tristes, o cheiro de mofo, o cheiro da naftalina, da cânfora, são tristes e solitários impõem-se sobre os outros mas não nos dão conforto.
A maldade também tem um cheiro especial...
Gosto de cheiros de madeiras e citrinos, acho que combinam comigo, tem o calor e a frescura necessária.
Gosto de cheiros marítimos.
Gosto do cheiro de um dia a começar.
Gosto de cheiros de madeiras e citrinos, acho que combinam comigo, tem o calor e a frescura necessária.
Gosto de cheiros marítimos.
Gosto do cheiro de um dia a começar.
(a playlist fica na mesma a da minha avó)
Comentários
Referes alguns cheiros dos que mais gosto: o cheiro do mar, o cheiro dos coentros, o cheiro dos bébés.
E acrescento outros mais polémicos que também gosto: o cheiro da gasolina antes de carburada, o cheiro do papel e da tinta quando se lê um livro novo, o cheiro do tabaco de cachimbo, quando é bom. Dos melhores: o cheiro do ar no começo da Primavera, o cheiro a melancia das praias, o cheiro de um mercado pela madrugada.
Um abraço com cheirinho a alecrim!
Também gosto dos polémicos como dizes, principalmente o do livro novo, dos jornais também.
Acredito que sim, o cheiro tem muito peso na atracção.
Obrigado pelo alecrim, outro que gosto
Um beijo
Acho que todos os que leram o livro "O Perfume" são incapazes de dizer que eles próprios não sentiram os cheiros retratados ;)
beijinhos um dia feliz
Eu acho os cheiros fundamentais....
beijos
Aqui me inauguro no teu blog.. e com esta intromissao, digo que tens toda a razao.. Para mim e o sentido mais poderoso que ha. Quando se cheira algo que ja nao cheiravamos a alguns anos somo rapidamente transportados para essas memorias lindas e saudosistas (de preferencia)!
Tambem sou como tu, cheiro tudo! Adoro cheiros! Adoro tudo o que cheire bem! Com o tempo conseguimos ficar a saber que quais cheiros nos recordam quais situacoes!
Por exemplo a mim o Alecrim transporta-me automaticamenete para Sao Martinho de Mouros, aldeia dos meus avos, pois tinha-mos a porta um enorme alecrim. Esse cheiro ficou para sempre em mim ligado a "Aldeia".
Bom dia, bem vindo.
Não digo que o olfacto seja o mais poderoso, são todos.
Mas sim, as memórias olfactivas são muito importantes.
Também gosto do cheiro das páginas de revistas novinhas em folha.
Outro cheiro que também não gosto é o daquele que tenho lá no meu blog.
Saudações bem cheirosas do Marreta.
rei da lã - Bom proveito...
marreta - tb gosto das revistas novas, do mar gosto de tudo, o teu blog de facto anda pouco convidativo...
beijos
O cheiro da liberda, da revolução, de um ar sem medo ou preconceitos é sem dúvida aquele que mais me levanta o ânimo.
Cumprimentos.
Pois o cheiro da liberdade é fundamental.
beijo
aferreira
A aromaterapia, é isso mesmo, relaxa, é extremamente importante, a mim por exemplo o sândalo, faz-me recordar sítios que adorei ver e estar, cheirá-lo é retornar e reviver na memória um pouco de felicidade.
Os odores são isso mesmo, muito pessoais e, só mesmo nossos, pois, cada um de nós, reage de forma diferente aos diversos odores e, é isso mesmo que os torna únicos.
Abreixos
Ouss
Que giro!
Visto assim é fantástico, nunca mais compro um frasco de perfume sem pensar nisto!
Estou a imaginar-te a cheirar a fruta, é que estou mesmo!
beijos
Zé Manuel
Sensei – A memória olfactiva é poderosa.
Beijos
É que cheiro mesmo!
beijocas
a.ferreira
O cheiro que mais gosto é o do meu Alentejo no Outono às seis da manhã.
O cheiro do pão quente feito pela minha sogra a sair do forno comunitário às mesmas horas vem a seguir.
BJS
E o cheiro dele no nosso corpo....aiiiiiii
Lena G
BEIJOS
-O culpado sou eu por ser tão... guloso doido varrido por doces com canela e sem canela desde que sejam doces.
a.ferreira
Lena G - Ainda bem que ficaste feliz, só te falta arranjar o gajo.
a.ferreira - Eu sou uma gulosa selectiva, mas açucar e canela é uma combinação divina.
beijos
eu também sou muito de cheiros. O cheiro dos livros, da madeira, dos incensos, o odor da maresia (dependendo da mulher), da comida, das pessoas. E o nosso feeling muito próprio - "Cheira-me que ... ".
Beijos,
Zorze
Kiss
Cheira-me a revolução!
ou então cheira-me a moura na costa.
Ludo - Do mar gosto de tudo.
beijocas
Estranho ou não eu guardo imensos cheiros dessa época.
Há dias, a ler o teu texto sobre as tabernas, veio-me à memória o cheiro da sala da minha "biza" onde funcionou uma e que ao longo de toda a minha infância era o ponto de encontro dos velhotes da aldeia.
O quanto eu adorava lá estar a ouvi-los e a fazer perguntas.
Ai a saudade!
Nem vinda.
A memória olfactiva é muito poderosa.
beijos