Pronto acabou a Festa, meses de preparação e trabalho, culminam assim em três dias de emoções, esclarecimentos, gargalhadas, carinhos, coisas sérias também, muito sérias.
A Festa tem crescido e eu tenho crescido com ela, descobrindo coisas novas e cultivando com carinho, amores antigos, novas amizades.
Este ano optei por ficar acampada embora esteja a meia dúzia de quilómetros da porta de casa. Opção estranha? Talvez, fiquei num lado o meu filho mais novo noutro, os gajos mais velhos (pai e filho) em casa na cama.
O que se há de fazer, a mim e ao mais novo foge o pé para o chinelo, somos vadios.
A sexta-feira iniciou-se de manhãzinha com trabalho, depois de instalada e ambientada lá meti mãos à obra: forrar bancadas de trabalho, mesas, cortar legumes (o dedo também), preparar os últimos pormenores da mesma forma com que se prepara com carinho um jantar de família.
Depois começou a Festa mesmo, infelizmente começou a chuva também, muita, que ainda assim não impediu a Festa, alterou, molhou, ensopou, mas não chegou para lhe por fim.
O desconforto provocado pela chuva acabou por desaparecer no final da noite à conversa com amigos.
No sábado a coisa foi mais séria levantar cedo, um pouco de noite mal dormida numa tenda, num parque com barulho, balneários cheios, duche de água fria para espantar o cansaço.
Trabalho, o tal almoço de amigos com morcela e ananás e vinho Terras de Lava, no Pavilhão dos Açores.
Depois outras coisas importantes: Debates, com camaradas em pé de igualdade, falando das apreensões, dos desafios, das formas de mudança, da sociedade que queremos construir.
De seguida o encontro já planeado onde pessoas que não se conheciam de outra forma se não virtualmente, se encaram olhos nos olhos, para no fim de contas descobrir ou reconhecerem que talvez, afinal, já fossem amigos de sempre. (Zorze esta é para comentares!)
O convívio, a alegria, a troca de ideias, a simples brincadeira, a anedota, o copo, completaram a noite.
Chegamos ao ultimo dia, doem as pernas, a garganta não dá mais, mas não, damos mais ainda, damos mais ainda quando vemos chegado o momento culminante em que vemos que não somos poucos, somos muitos, que junto ao palco reafirmam as razões que os unem, em toda a sua diversidade, o que é fantástico, emocionante e dá alento para continuar, resistir sempre, desistir nunca.
A Festa trazemo-la dentro de nós todos os dias!
A Festa tem crescido e eu tenho crescido com ela, descobrindo coisas novas e cultivando com carinho, amores antigos, novas amizades.
Este ano optei por ficar acampada embora esteja a meia dúzia de quilómetros da porta de casa. Opção estranha? Talvez, fiquei num lado o meu filho mais novo noutro, os gajos mais velhos (pai e filho) em casa na cama.
O que se há de fazer, a mim e ao mais novo foge o pé para o chinelo, somos vadios.
A sexta-feira iniciou-se de manhãzinha com trabalho, depois de instalada e ambientada lá meti mãos à obra: forrar bancadas de trabalho, mesas, cortar legumes (o dedo também), preparar os últimos pormenores da mesma forma com que se prepara com carinho um jantar de família.
Depois começou a Festa mesmo, infelizmente começou a chuva também, muita, que ainda assim não impediu a Festa, alterou, molhou, ensopou, mas não chegou para lhe por fim.
O desconforto provocado pela chuva acabou por desaparecer no final da noite à conversa com amigos.
No sábado a coisa foi mais séria levantar cedo, um pouco de noite mal dormida numa tenda, num parque com barulho, balneários cheios, duche de água fria para espantar o cansaço.
Trabalho, o tal almoço de amigos com morcela e ananás e vinho Terras de Lava, no Pavilhão dos Açores.
Depois outras coisas importantes: Debates, com camaradas em pé de igualdade, falando das apreensões, dos desafios, das formas de mudança, da sociedade que queremos construir.
De seguida o encontro já planeado onde pessoas que não se conheciam de outra forma se não virtualmente, se encaram olhos nos olhos, para no fim de contas descobrir ou reconhecerem que talvez, afinal, já fossem amigos de sempre. (Zorze esta é para comentares!)
O convívio, a alegria, a troca de ideias, a simples brincadeira, a anedota, o copo, completaram a noite.
Chegamos ao ultimo dia, doem as pernas, a garganta não dá mais, mas não, damos mais ainda, damos mais ainda quando vemos chegado o momento culminante em que vemos que não somos poucos, somos muitos, que junto ao palco reafirmam as razões que os unem, em toda a sua diversidade, o que é fantástico, emocionante e dá alento para continuar, resistir sempre, desistir nunca.
A Festa trazemo-la dentro de nós todos os dias!
(fotos roubadas ao Ferroadas)
Comentários
Abreijos
Pois foi,mas é assim que se quer.
beijocas
Fica para a próxima!
Uma das coisas optimas da Festa é que se repete todos os anos....
beijocas
Kiss
adorei trabalhar consigo na imperial e bifana!
beijo do
vizinho de cima
Trabalha comigo é uma forma de expressão, afinal tu eras a alminha caridosa que me libertavas do jogo da caixa registadora, onde o botão da imperial era massacrado, para eu poder sair, ver a Festa e outras coisas, participar em debates e fazer umas loucuras.
beijocas grandes
Gostei muito da Festa e de ter conhecido pessoas com que já me relacionava há algum tempo na blogosfera. Todos excederam as minhas expectativas.
Mas, lá está, aqui vai o segredo. Este grupo já se conhece desde outras vidas, noutras guerras. Não é por acaso que a afinidade que todos tivemos, vem daquela velha e vestuta forma de expressão - Parece que já nos conhecíamos há muito tempo. Concordas?
Pronto para não meter mais baratas nas cabeças de quem lê este fraquinho comentário, e, não sendo dono da verdade e da razão, digo, humil(demente), que é a absoluta verdade.
Este grupo já se cruzou noutras paragens, noutras Eras, essa é que é essa. Acredite quem quizer.
Beijos,
Zorze
Cada vez estou mais fã do JN e do Eixo do Mal.
Ao menos foste prevenida para a chuva de Sexta?
Abreijo
É inevitavél sorrir ao ler a tua mensagem e imaginar a tua cara, com ar entre o garoto e o sério a explicares-me isso tudo muito direitinho.
Se calhar, amigo, tens razão, não resisto a essa tua convicção.
beijocas
Infelizmente, por motivos alheios à minha vontade, nunca lá pude ir. Espero fazê-lo no próximo ano, se tudo correr bem. :)
PS: Obrigado pelo comentário que deixaste no meu tasco. Tens um blog bastante interessante, com um conteúdo muito à frente, por isso hei-de visitá-lo mais vezes.
Estavas á espera do quê?
De certeza que para esses cromos a Festa da Senhora da Agonia é que é.
Mas deixa estar a Festa foi uma maravilha, melhor se tu e todos os outros que lá queriam ir e não forem tivessem lá estado.
A chuva reacionária não molha comuna, foi o que se ouviu na sxta feira.
Levei um corta vento, fiquei ensopada, tomei um duche que ainda não descobri se estava mesmo quente ou se era eu que estava muito gelada....
mudei de roupa, apanhei 2ª molha, mais leve, trabalhei no Bar, deixou de chuver fui curtir a Festa.
A tenda estava sequinha, tive o bom senso de levar uns tenis suplementares, estou viva, cansada e feliz!
beijocas
Já aguardo a próxima. Kiss
Não concordo com o que dizes sobre a festa de comunista nã já não ter nada.
Mas isso é assunto para discutir, lá na Festa para o ano, vale?
Muito obrigado pelo elogio ao meu blogue, devo ter corado.
Isto é un deposito das minhas reflexões e dos meus desabafos, vem sempre que quiseres és muito bem vindo.
beijocas
mais do que esperar pela próxima, tem de se construir a próxima.
mas foi bonita a nossa festa, não foi?
bjks
Saudações do Marreta.
Também eu!
Mas para o ano há mais.
Hasta siempre
beijocas
um beijo grande.
Só mesmo a nossa Festa para juntar tanta gente diferente, tanto sorriso, tanta esperança, tanta luta, tanta amizade....
beijo
Ana, tenho prá aí uns 300 anos, mas, obrigado pelo o elogio jovial.
Beijos,
Zorze
Para a idade estás muito bem conservado!
beijocas
Gostei do teu relato sobre a festa, foi assim mesmo, QB.Já só faltam 364 dias para a próxima!
Bjos
Pois é amigo, mas temos muito que batalhar ainda.
beijos
Daqui até à próxima Festa, temos pela frente um ano duro e dificil, gostei de ver o enorme bofetão dado aos neoliberais do PS do PSD e do CDS, por mais de 1 milhão de pessoas, a festa estava a rebentar pelas costuras de tanto povo, foi emocionante ver o que "eles" escondem, um mar vermelho de jovens, o vermelho do sangue vivo, atento e jovem, pronto para as lutas que se avizinham.
A Besta ("ELES") querem acabar com esta Festa, pois a Besta que se cuide, não é muito saudável chocar contra uma muralha de aço, porque mais uma vez:
NÓS SEREMOS A MURALHA DE AÇO!
A REVOLUÇÃO ESTÁ EM MARCHA.
Ouss
A Festa só por si é só Festa.
O importante é a luta.
beijos
Trabalho, juventude, militância, coragem, vontade, camaradagem, solidariedade, liberdade e acima de tudo sem "classes", eis a Festa do Avante.
Obrigado a todos pelos momentos vividos e bebidos.
BJS
Tal e qual como dizes amigo, sem mais nem menos.
Obrigado eu, foi um previlégio conhecer-te.
beijão