Cumplicidades




Muitas vezes acho que a parte maior do amor, dos vários amores aliás, do amor simples e directo pelo outro, nosso contrário e igual em simultâneo, do amor entre pais e filhos, entre outros familiares e entre amigos, porque sim, a amizade é uma forma de amor, não sobrevive sem cumplicidades…
Cumplicidades várias, aquela asneira partilhada na infância, aquele sussurro só nosso aflorado ao ouvido, aquele dia em nos ensinaram a nadar ou a dançar a valsa, aquele concerto que se viu juntos e emocionados, aquele momento mágico em que se reconhece no amigo uma parte de nós também…
Por isso amiúde vem aquela frase dos “Lembras-te…” entre amigos recentes as coisas pautam-se de outra forma, reconhecem-se gostos comuns para assim encher a nossa bolsa de cumplicidades…
A frase “Eu também!” abre quase de imediato um sorriso cúmplice.
È a essa faculdade fantástica de criar laços emocionais claro, intelectuais obvio, que eu chamo cumplicidade.
É também dessas cumplicidades que tento, também, encher os meus dias!
E sabe tão bem!

Comentários

Anónimo disse…
Com as pessoas que tenho á minha volta a cumplicidade é sem duvida vital... e todas aquelas que se aproximam, tenho de ter empatia imediata, raramente assim não o é.

É como o amor, senão há um click, algo falta ali

Bom fim de semana :)
Ana Camarra disse…
Korrosiva

Exactamente e quando não há essa empatia sou uma bestinha, benzatedeus.

beijos
AnA disse…
Hoje em dia é mais dificil haver cúmplicidade genuína. Há, mas é mais raro. Quando isso é possivel, é de facto algo delicioso.
Anónimo disse…
Qualquer laço sem cumplicidades é um nó cego.
É essa cumplicidade que faz uma relação valer a pena.
Ou melhor: sem cumplicidade nem sequer há relação.
Diogo disse…
Um texto muito inspirado. Tudo isso é verdade. Parabéns, minha cara.

Bjs
Mário Pinto disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana Camarra disse…
Ana – Ainda há, felizmente e sim é delicioso.

Opinador – Partilho da mesma opinião.

Diogo – Obrigado.

beijos
Mário Pinto disse…
Ana,
Esta é a cumplicidade do godinho:

"Eu, contigo
eu consigo
fazer o que digo

Eu, contigo
eu não cobro
eu não pago
e eu não devo

Devo dizer-te ao ouvido
eu sem ti
não tem sentido
tem sido
(devo dizer-te ao ouvido)
bem bom
bem bom bem bom
bem mais
do que o que é bom
bem bom bem bom"
Anónimo disse…
Belo texto... Estou de volta.
Kiss
PDuarte disse…
estou mais uma vez a ouvir os Stranglers com quem tenho uma grande cumplicidade. e com este blogue também. e de certa forma contigo. as cumplicidades brotam como a agua das fontes.
Ana Camarra disse…
CRN - Pois essa musica retrata bem as cumplicidades.
E continuo a dizer É tão Bom!

beijos
Ana Camarra disse…
Ludo-Já se acabou as férias, meu menino?!
Paciência.

pduarte- as cumplicidades só brotam quando existem...também gosto muito de Stranglers.

beijos
Anónimo disse…
Por vezes é a força da cumplicidade que faz a diferença. Sem cumplicidade o mundo seria pequeno e triste.

Um abreijo cúmplice.
Ana Camarra disse…
salvoconduto

A cumplicidade faz toda a diferença.

Um beijo cumplice também
Fernando Samuel disse…
Vista nessa perspectiva, acho que a cumplicidade é a amizade - e a amizade, a meu ver, é uma forma superior de amor.


Um beijo.
Anónimo disse…
Ana
Nós, no nosso ciclo, ainda temos a felicidade de sentir a cumplicidade verídica! Mas, isso é a estória, da capacidade do colectivo, que nem todos entendem.
Bjos camarada
Rui Silva disse…
Até nos blogues á complicidade,alguma coisa nos faz visitar uns e fugir de outros,e isso não se explica ,sente-se.
Ana Camarra disse…
Fernando Samuel –A meu ver também!

José – è verdade entre camaradas a cumplicidade é uma coisa fantástica.

Conde-Pois é, acontece muito.

Beijocas