
Conforme estava previsto foi aprovado o novo Código do Trabalho.
Meses de negociação, de “dialogo” segundo o nosso governo levaram á conclusão já esperada: o Acordo foi assinado entre Patrões, que consideram ainda assim que ainda é pouco; Governo, que escuso de adjectivar e UGT, que no fim vem apelar á união doos trabalhadores.
Dos patrões e Governo não esperava nem mais nem menos, no caso da UGT consegue ainda assim surpreender-me, sempre na negativa, não eu não acredito no Pai Natal, mas ainda assim face ao estado de desgraça, miséria, desemprego, de quebras de direitos, de recuos em toda a linha, de fecho de empresas, de tudo o que nos atormenta, ainda assim tinha uma restia, pequenina, de esperança que a UGT tivesse vergonha e não se prestasse ao papel de cão amestrado ou de bobo da corte e impedisse o maior atentado ás Conquistas de Abril, até agora feito.
Assim e com a alma muito amarga deixo aqui sugestões para o titulo do compendio também conhecido como Código de Trabalho:
NOVO MANUAL DE VAMPIRISMO
A ESCRAVATURA DO SÉCULO XXI
COMO FORNICAR DEZ MILHÕES DE PESSOAS EM SIMULTÂNEO, SEM VASELINA OU PRELIMINARES COM O BÓNUS PARA AS GERAÇÕES VINDOURAS
Seriam nomes mais apropriados
È claro que as posições da oposição foram as esperadas:
PSD – O Governo nesta matéria está no bom caminho.
CDS/PP – idem, mas ainda se podia ir mais além
PCP – Assume que é a maior ofensiva aos Direitos dos Trabalhadores desde sempre
BE – Idem
O Nosso Presidente irá com certeza apoiar e promulgar o bendito, afinal está preocupado com a falta de elites em Portugal e empenhado em festejar o Dia da Raça.
O Parlamento com maioria PS irá votar a favor, pode ser que Manuel Alegre tenha muita vergonha e vote contra ou então que não compareça na Assembleia nesse dia, na prática é igual.
Se para o ano depois de: se distribuírem beijinhos, esferográficas e aventais; se dar menos de metade do terço daquilo que nos roubaram em poder de compra nos últimos três anos; distribuírem mais uns “rebuçados” e fizerem mais promessas inflamadas; depois disso se este povo entregar nas urnas a maioria outra vez a esta canalha eu acho que desisto de ser Portuguesa.
Não passo a ser traidora á Pátria é a Pátria que me trai a mim!
Meses de negociação, de “dialogo” segundo o nosso governo levaram á conclusão já esperada: o Acordo foi assinado entre Patrões, que consideram ainda assim que ainda é pouco; Governo, que escuso de adjectivar e UGT, que no fim vem apelar á união doos trabalhadores.
Dos patrões e Governo não esperava nem mais nem menos, no caso da UGT consegue ainda assim surpreender-me, sempre na negativa, não eu não acredito no Pai Natal, mas ainda assim face ao estado de desgraça, miséria, desemprego, de quebras de direitos, de recuos em toda a linha, de fecho de empresas, de tudo o que nos atormenta, ainda assim tinha uma restia, pequenina, de esperança que a UGT tivesse vergonha e não se prestasse ao papel de cão amestrado ou de bobo da corte e impedisse o maior atentado ás Conquistas de Abril, até agora feito.
Assim e com a alma muito amarga deixo aqui sugestões para o titulo do compendio também conhecido como Código de Trabalho:
NOVO MANUAL DE VAMPIRISMO
A ESCRAVATURA DO SÉCULO XXI
COMO FORNICAR DEZ MILHÕES DE PESSOAS EM SIMULTÂNEO, SEM VASELINA OU PRELIMINARES COM O BÓNUS PARA AS GERAÇÕES VINDOURAS
Seriam nomes mais apropriados
È claro que as posições da oposição foram as esperadas:
PSD – O Governo nesta matéria está no bom caminho.
CDS/PP – idem, mas ainda se podia ir mais além
PCP – Assume que é a maior ofensiva aos Direitos dos Trabalhadores desde sempre
BE – Idem
O Nosso Presidente irá com certeza apoiar e promulgar o bendito, afinal está preocupado com a falta de elites em Portugal e empenhado em festejar o Dia da Raça.
O Parlamento com maioria PS irá votar a favor, pode ser que Manuel Alegre tenha muita vergonha e vote contra ou então que não compareça na Assembleia nesse dia, na prática é igual.
Se para o ano depois de: se distribuírem beijinhos, esferográficas e aventais; se dar menos de metade do terço daquilo que nos roubaram em poder de compra nos últimos três anos; distribuírem mais uns “rebuçados” e fizerem mais promessas inflamadas; depois disso se este povo entregar nas urnas a maioria outra vez a esta canalha eu acho que desisto de ser Portuguesa.
Não passo a ser traidora á Pátria é a Pátria que me trai a mim!
Comentários
Bem escrito nem eu sabia dizer tão bem o que me vai na alma
Saudações habituais
Zé Ferradura
Por este caminho o que nos espera é um futuro muito negro.
è só uma ou são várias Anas inteligentes: uma romântica, uma malandra, uma combativa, uma revolucionária...
Vai lá vai!
Parece que me entrou na cabeça!
Sem surpresas, aconteceu.
Comungo dos sentimentos que aqui expressas.
Não desanimes, quando tu desanimas os dias ficam mais frios!
Estes gajos são todos uma cambada de filhos de p***, nada de novo.
Mas não podemos baixar os braços, lutar lutar sempre até ao fim.
Sempre foste combativa, mulher de causas, com o nariz arrebitado, é agora que te vais abaixo.
Arrebita.
Vê lá tu que eu que sempre fui betinho e ligado aos laranjinhas já começo a vir para rua gritar.
Olha adorei a cena das cuecas, mas deixa-me dizer que uma gaja que parece um avião e depois da "coisa" no outro dia de manhã era tudo artificios, também é dose. Já me calhou.
Mas pronto eu não apareço de peugos e boxer a ninguém, descansa.
Zé Manel
Anónimo 2- Sou uma, não tenho personalidades múltiplas, tenho como toda a gente facetas. Já viu o nome do Blogue “Isto tem dias”, é mesmo assim…
Goleador – Obrigado pela comunhão, sem surpresas mas com decepção.
Eric- Eu juro que dispenso a parte do parolo que me calhar a mim.
Zé Manel-Fico feliz por já não seres laranja. És um querido com tanta graxa.
Beijocas
Todos os que morreram nos calabouços da PIDE/DGS, ou que foram torturados, pelas suas convicções e pelo seu amor ao povo trabalhador, que com o sofrimento do seu próprio corpo, com o sofrimento da sua própria alma, ao serem afastados das suas famílias, pais, esposas e filhos, enviados para o degredo, por apenas lutarem por este direito e melhores salários, enfim pela humanização do trabalho.
Vem agora a UGT, uma força anti democrata, manipulada pelo fascismo que no PS encontrou uma via para o seu ressurgimento, tornar inútil a resistência anti fascista, o 25 de Abril de 74 e a liberdade de um povo que nos últimos 34 anos tem sido manietado para permanecer no obscurantismo e, que resignado como gado nada faz, ao gado meus amigos todos sabemos qual o seu fim, é o abate.
BEM VINDOS AO PORTUGAL FASCISTA DO PS
A UGT nunca me surpreendeu porque eu nunca esperei nada de uma central sindical que foi fundada pelo Márinho com uma única finalidade: dividir os trabalhadores.
É por isso, por eu ter boa memória, que sempre que vejo aquele velho merdoso a criticar os socialistas de agora, me dá vontade de lhe apertar a goela.
Filho de puta, que foi ele o primeiro "socialista" a renegar o socialismo.
Os de agora limitaram-se a seguir e a refinar a herança que receberam dele.
E a saudinha, como vai?
Beijinhos.
Relativamente ao código do trabalho eu continuo a perguntar, se tudo estava assim tão bem a seguir ao 25 de Abril como é que chegamos ao ponto em que estamos hoje? Como é que somos o País menos competitivo da Europa a 25?
Sejamos claros, alguém tem de produzir para haver dividendos. Será possível que a traição seja assim tão grande? Já leu a posição dos sindicatos europeus? Se calhar vai ver que a CGTP está muito isolada, na forma de pensar.
Deixo-lhe os meus cordiais cumprimentos
Atever- a resposta de cima serve em parte para ti, ainda bem que tens boa memória, é uma coisa que falta em muito lado.
A saude aparentemente está melhorzinha, estou a experimentar outra dosagem de drogas. Logo se vê.
José Gil-Fico contente, apesar das diferenças ideológicas que nos separam que goste de cá vir. Ainda agora na Fábrica do Sal um tal Sr. João disse que tinha cá vindo, já cá não voltava e tinha ficado chocado. Não sei porquê?
Não tenho tempo para lhe responder á letra, fica para depois, está bem?
beijocas
Achas que o Proença da UGT dorme tranquilo?!... Duvido!... Tudo o resto é encenação.
Nem vale a pena ficares chateada por tais insignificâncias.
Tens contudo outras visitas que me surpreendem, mas de facto nem todos podem ser como apenas alguns!... É bom, porque também eu vou conhecendo cada vez mais e, por conseguinte aprendendo algumas coisas muito interessantes sobre o behaviorismo das pessoas enquanto “bloguistas” e comentadores.
Perdemos uma batalha, mas a vitória final será nossa.
Viva a revolução
BJS
Não li aqui nada de nenhum João?
O que o que o Sensei sabe que eu não sei?
ó José Gil-Não estará a ver filmes ao contrário?
Sabe a seguir ao 25 de Abril as pessoas adquiriram pela primeira vez Direitos em vez de Favores, adquiriram dignidade, claro neste país.
Seá que somos op país menos competidor da Europa por causa dos trabalhadores, os mesmos que quando vão trabalhar para os outros paises da Europa são considerados optimos trabalhadores.
Queres ver que a malta só verga bem a mola fora de portas!
Os trabalhadores querem produzir, querem trabalhar, com dignidade, será assim tão complicado.
Olhe para os nórdicos.
Anita
desculpa estar aqui a responder aquilo que te foi perguntado a ti.
Seja lá quem for o João não lhe dês cavaco (hehe), se não gosta daquilo que tu escreves, também deve ser um GRANDE CROMO.
Continua amiga, és também uma leitura diária obrigatória.
A cabeça das mulheres é um mistério mas no teu caso, deixa-nos "agarrados".
Beijocas muitas
Mas não desista.
Resistir sempre.
Vale a pena lutar.
Agora tenho uma aberta:
Obrigado outra vez por vir cá e gostar.
Relativamente ao Código do Trabalho, as lutas dos trabalhadores por melhores condições de vida e de trabalho (ou vice versa), nada foi dado por altruísmo de governantes ou empresários, havia sim a clarividência de alguns que tinham a noção que um trabalhador satisfeito rende muito mais, é ver as condições de trabalho por exemplo da Google.
Volta a dizer nada foi dado, de facto a esmagadora maioria dos Direitos que permitiram a existência de uma sociedade um bocadinho diferente do feudalismo, foram arrancados a pulso.
Na minha herança genética, que é sempre mais que isso, cruzam-se pequenos industriais/comerciantes, algumas pessoas no final do sec XIX já com estudos de um plano superior, analfabetos, músicos boémios e anarco sindicalistas.
Este deve ter dado a caldeirada que eu sou.
A seguir ao 25 de Abril, os trabalhadores adquiriram dignidade, fins de semana, horários que lhes permitiam vida familiar, serviço nacional de saúde com base na igualdade para todos (implementado por Mª de Lurdes Pintassilgo), segurança social condigna, direito a reforma, salário mínimo nacional, etc.
A seguir ao 25 de Abril existiram nacionalizações dos chamados sectores estratégicos produtivos, quase de certeza que houve excessos, as revoluções tem dessas coisas, são como um dique que se rebenta depois de conter agua tempo de mais - incontrolável.
Esse período insuflou os portugueses, trabalhadores, que passaram pelo fascismo, de esperança e convicção de um futuro melhor para todos.
Nunca a “Classe Operária” viveu tão bem, foram de férias pela primeira vez, adquiriram o primeiro automóvel, puderam perspectivar para os filhos um futuro melhor que passava por alcançar estudos superiores e livrar-se do ciclo interminável de ter de seguir obrigatoriamente as pisadas dos seus antecessores.
Atenção tenho o maior respeito por TODOS os profissionais desde o homem do lixo ao Professor Doutor, tirando matar, roubar vender droga e afins, não conheço profissões indignas.
Mas eu continuo a dizer das duas uma, ou continuavam a ser do estado coisas como a EDP (que é estratégico) ou então permitia-se a concorrência, assim ficamos no limbo: o que é rentável passou para a iniciativa privada mas continua a ser na prática monopólio.
Quanto á CGTP existe desde antes do 25 de Abril, já li as posições dos outros sindicatos Europeus, atrevo-me a dizer que por cada congénere da UGT existe uma da CGTP, por essa Europa fora.
Serão duas visões diferentes, cara ou coroa das esperanças e convicções.
Coisas distintas.
Como nós dois somos, pessoas distintas com convicções distintas e nem por isso inimigos fidagais, pois não?!
Um abraço (se me permite)
Ana
Estou de acordo com o que escreveu, relativamente aos apoios sociais que o Estado dá e deverá continuar a dar aos trabalhadores.
Só faço um reparo. Em Portugal as empresas não foram Nacionalizadas, mas sim estatizadas, pois não estavam nas mãos de estrangeiros.
Afinal a Ana também é uma liberal, mas com consciência social. Sim o que se fez com as empresas em Portugal foi um descalabro ou o limbo.
O Estado deve assumir não um papel de interveniente directo no mercado, mas um papel regulador e fiscalizador.
Temos de parar com este clima de desconfiança entre empresários e trabalhadores, pois são ambos face da mesma moeda. E o problema não se resolve com estes dois voltados de costas uns para o outros.
Continuo convicto que o mal não está no patrão poder despedir. O mal está é que o Estado não garante aos desempregados um regresso ao mercado de trabalho num prazo curto, digamos 2 meses, com um vencimento nunca abaixo dos 80% do último vencimento auferido.
Mas também sou de opinião que sempre que ocorresse um despedimento que violasse claramente as leis fundamentais, esse Patrão deveria ser obrigado a pagar as custas de desemprego desse trabalhador.
Devolvo-lho o abraço, enviando desde já também Saudações democráticas e cordiais e desejos de um excelente fim-de-semana
Caro Eduardo, eu só sei o que o amigo não sabe, entre outras razões, porque comungo com a Ana Camarra nos blogues locais barreirenses, apenas como observador atento, não interfiro, porque na sua grande maioria não estão nível de merecer sequer o meu respeito.
Quer conhece-los?
Vá no meu blogue às zonas de envenenamento e fel em estado puro, à direita e desça até os encontrar, clique um a um e estará lá, boa viagem!