DIA DO PAI


Não sou muito apegada aos “Dias de…” mas é impossível ficar indiferente, vai fazer dez anos que fiquei órfã, o termo correcto é que faz dez anos que perdi o meu pai.
Do meu pai fiquei com gestos e maneirismos, o tom de pele e mais um monte de parecenças físicas, uma anomalia genética que me atormenta, preferência por filmes de gangsters e westerns, musica Jazz, Blues e Clássica, certos comeres…
Confesso que me dói todos os dias, uns dias mais, outros menos, uma dor mais aguda ou só mesmo um nó na garganta.

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