A verdade tem tantas faces como as bocas que a contam e recontam, a verdade é que D. João I subiu ao trono de Portugal e do Al-Garb pondo fim a uma crise dinástica, como rei legitimo, apesar de ser filho ilegítimo e nem sequer ter o reconhecimentos dos seus meios-irmãos filhos de Inês de Castro, assassinada e consagrado o seu cadáver no que ficou como um acto de amor, mas que sinceramente me parece a pura expressão da loucura, retirar um cadáver em decomposição e obrigar a corte a beijar-lhe a mão. Outras “verdades” nos foram transmitidas, acabei de assistir a um programa de História, apresentado por um ex Ministro da Educação do Regime Fascista a explicar, com as paragens já próprias da velhusta idade e também, penso eu, com o incomodo que o tema lhe causa, segundo ele, isto não era tão mau, a chatice era a guerra, porque “nenhuma família gosta de ver um filho morrer”, nem uma palavra sobre o resto: o isolamento internacional, as prisões políticas, o desempenho do regime colonialista, a repressão, a tortura, a miséria, a Censura, etc, etc. Assusta-me pensar que qualquer jovem interessado assista ao Programa deste douto senhor e que conclua que até se estava bem, tirando o pormenor da Guerra, é claro. Depois caracteriza o Dia 25 de Abril de 1974 com uma ligeireza que me deixa assombrada, coloca os seus rótulos, Spinola equilibrado e democrata, Costa Gomes comprometido com a esquerda, Vasco Gonçalves um lunático á ordem do PCP, aliás o PCP como força tenebrosa de sombra que conseguiu dinamizar a aliança Povo-MFA, mas depois, segundo a criatura que conseguiu afirmar-se como sumidade da História Nacional, lá prevaleceu o bom senso, pela mão de Ramalho Eanes e com a eleição da Assembleia que marcou com a maioria de votos obtidos pelo PS, esquerda democrática e PPD, sociais-democratas, desassombradamente a criatura afirma no fim que foi assim “reposta a legalidade democrática”
Nesse instante mudo de canal, o arroz está cozido, os legumes salteados, e assusto-me com o facto de além túmulo Salazar conseguir ainda moldar mentes, na Televisão Pública, a bem da Nação!
Nesse instante mudo de canal, o arroz está cozido, os legumes salteados, e assusto-me com o facto de além túmulo Salazar conseguir ainda moldar mentes, na Televisão Pública, a bem da Nação!
Comentários
Beijo
Beijo
E pagam a este senil para dizer uns disparates sobre a História de Portugal, no canal publico, pago com o dinheiro de todos nós.
Um beijo.
Ficaste danada e indignada!
Os resquícios do fascismo ainda abundam por aí, em muitas administrações e direcções de empresas. Não é só a nível político.
Por isso o nosso País continua o eterno mais pobre da europa, mas com os melhores níveis de rendimento no topo da pirâmede, dessa forma em lugares cimeiros nos índices de desigualdade no que toca a distribuição de riqueza.
Beijos,
Zorze