Junto estas palavras no vazio.
Esta folha em branco não existe, são pontos de luz alternando entre zeros e uns, numa linguagem absurdamente simples e incompreensível porque aprendi a juntar letras de outra forma num caderno pautado com um boneco na capa e um lápis com a história da Carochinha, uma bolinha e uma perninha, uma ondinha fechada, uma montanha com o sol em cima, uma bolinha com um braço no ar e duas ondas juntinhas…
Não sei se escrevo para ti, para mim ou para alguém que nem existe, que é assim como esta folha branca virtual, não palpável.
Sei continuo a desenhar ondas e montanhas, aventuras fantásticas e viagens compridas, por vezes só na minha cabeça, outras vezes nos espaços em branco dos apontamentos de coisas importantes, flores, cubos, padrões, por vezes ainda penso que se a matricula do próximo carro tiver um A ou acabar em 5, vou conseguir fazer o tal discurso, sem espinhas, ás vezes sim outras não. Um pensamento fugaz que me dá vontade de rir de mim própria.
Mas no entanto tenho uma folha em branco todos os dias, de papel, solta, de rascunho, nos cadernos que teimo em comprar com bonecos na capa, aqui também, folhas em posso escrever tudo, da pessoa que sou, das loucuras que me passam pela ginja, do cheiro das maçãs, do doce e do amargo da vida.
Esta folha em branco não existe, são pontos de luz alternando entre zeros e uns, numa linguagem absurdamente simples e incompreensível porque aprendi a juntar letras de outra forma num caderno pautado com um boneco na capa e um lápis com a história da Carochinha, uma bolinha e uma perninha, uma ondinha fechada, uma montanha com o sol em cima, uma bolinha com um braço no ar e duas ondas juntinhas…
Não sei se escrevo para ti, para mim ou para alguém que nem existe, que é assim como esta folha branca virtual, não palpável.
Sei continuo a desenhar ondas e montanhas, aventuras fantásticas e viagens compridas, por vezes só na minha cabeça, outras vezes nos espaços em branco dos apontamentos de coisas importantes, flores, cubos, padrões, por vezes ainda penso que se a matricula do próximo carro tiver um A ou acabar em 5, vou conseguir fazer o tal discurso, sem espinhas, ás vezes sim outras não. Um pensamento fugaz que me dá vontade de rir de mim própria.
Mas no entanto tenho uma folha em branco todos os dias, de papel, solta, de rascunho, nos cadernos que teimo em comprar com bonecos na capa, aqui também, folhas em posso escrever tudo, da pessoa que sou, das loucuras que me passam pela ginja, do cheiro das maçãs, do doce e do amargo da vida.
Comentários
Beijo
Você escreve com alma e sem espavento.
Obrigado Ana
Um beijo.
preenche o dia.
a palavra nasce
no tempo fugaz...
rodopio de ti mesma
página solta...
nos cadernos da infancia
fez-se a eterna esperança
de um arco-iris cavalgado
pelas asas de um sonho.
abraço do vale
Mesmo que não se creia, a superstição, entra sempre em nós.
Entrar com o pé direito, ou não?
Todos os dias, à meia-noite, a nossa folha volta a ficar branca. Para mais um dia, de aventuras e travessuras.
Certo de que mais para uns do que outros. O termo consciência pesada não veio do nada.
Escreves, linda que só!
Beijos,
Zorze
A menina em ti, continua a juntar palavras no vazio, e não escreves para ti, escreves para o vento e para e do tempo.
desenhas os teus sonhos, como dizes, aventuras fantásticas, qual "História Interminável".
Sabes, a expressão "passam pela ginja" fez-me lembrar uma "piela" que apanhei quando era miudo, porque pensava que as "ginjas", as bolinhas que ficavam no fundo da garrafa não faziam mal.
Mas sabes, deliciei-me, como sempre, com a tua escrita.
PAZ e LUZ na tua casa
:)
Luis Maia
Obrigado, escrevo como penso.
Fernando Samuel
Fundamental!
Duarte
Que bonito!
Zorze
Pois á meia noite ou a outra hora, é conforme, isto tem dias e noites, também.
AKhen
Adoro ginjas! Assim frescas ou as tais marotas!
beijos