Os últimos meses tem sido muito intensos, doenças, campanhas, divórcios, mortes, trabalho, ontem com o fecho das urnas e a contagem dos votos fechou-se um ciclo.
Hoje era suposto não fazer nada, uma coisa para a qual não tenho jeito nenhum, verdade se diga.
Mas pronto ontem deitei-me estafada, com os pés doridos, a alma mais leve, depois de uma comemoração que se previa etílica, mas que foi muito moderada, apenas me intoxiquei de beijos e abraços, depois acabei por me render ás evidências e depois de um dia muito longo, com o coração a bater como uma borboleta presa num frasco, com um deja vu de uma quinzena atrás, onde no meio de outro processo eleitoral me atingem com um rombo no peito, depois de um dia com quatro arruadas, no qual acabei a dançar no meio de um largo, depois de três campanhas eleitorais recheadas de trabalho intenso, mágoas várias, depois disso tudo, recolhi ao ninho tomei o profundo banho reparador e dormi, dormi assim num sono bom profundo.
Tinha previsto namorar pela manhã, não foi possível, o parceiro tinha compromissos laborais inadiáveis, acabei por acordar à hora do costume, ler um bocadinho, tomar o pequeno almoço com muita calma, esticar-me no sofá, retribuir umas chamadas, uns parabéns, vestir-me, entrar num cabeleireiro, mudar a imagem, entregar-me assim com calma a mãos experientes, ouvir meia dúzia de banalidades, mudar o aspecto e continuar a ser eu, quebrar a promessa de me afastar do trabalho e passar por lá na mesma, recolher este computador, que também andou em campanha, parar para beber um café com amigos maiores que a vida e mais outro em família sem olhar ao relógio, voltar a casa, cortar a carne assada com alecrim, fazer um bolo, puré de maçã, arroz branco, legumes salteados, para um jantar com quatro cadeiras, que é coisa que há muito não se usa mas que faz falta.
Ainda me dói o corpo, ainda estou cansada, mas já estou pronta para o que se segue.
Hoje era suposto não fazer nada, uma coisa para a qual não tenho jeito nenhum, verdade se diga.
Mas pronto ontem deitei-me estafada, com os pés doridos, a alma mais leve, depois de uma comemoração que se previa etílica, mas que foi muito moderada, apenas me intoxiquei de beijos e abraços, depois acabei por me render ás evidências e depois de um dia muito longo, com o coração a bater como uma borboleta presa num frasco, com um deja vu de uma quinzena atrás, onde no meio de outro processo eleitoral me atingem com um rombo no peito, depois de um dia com quatro arruadas, no qual acabei a dançar no meio de um largo, depois de três campanhas eleitorais recheadas de trabalho intenso, mágoas várias, depois disso tudo, recolhi ao ninho tomei o profundo banho reparador e dormi, dormi assim num sono bom profundo.
Tinha previsto namorar pela manhã, não foi possível, o parceiro tinha compromissos laborais inadiáveis, acabei por acordar à hora do costume, ler um bocadinho, tomar o pequeno almoço com muita calma, esticar-me no sofá, retribuir umas chamadas, uns parabéns, vestir-me, entrar num cabeleireiro, mudar a imagem, entregar-me assim com calma a mãos experientes, ouvir meia dúzia de banalidades, mudar o aspecto e continuar a ser eu, quebrar a promessa de me afastar do trabalho e passar por lá na mesma, recolher este computador, que também andou em campanha, parar para beber um café com amigos maiores que a vida e mais outro em família sem olhar ao relógio, voltar a casa, cortar a carne assada com alecrim, fazer um bolo, puré de maçã, arroz branco, legumes salteados, para um jantar com quatro cadeiras, que é coisa que há muito não se usa mas que faz falta.
Ainda me dói o corpo, ainda estou cansada, mas já estou pronta para o que se segue.
Comentários
beijo
vizinho
beijinhos
Um beijo.
Beijos
Abreijos.
O descanso é merecido, descansa.
Refazendo o refrão de António Variações - "Quando a cabeça TEM juízo, o corpo é que paga!"
Beijos à Grande Guerreira,
Zorze
Quando vi em zonas nas quais quase não se podia falar de nós, numeros a indicar percentagens nossas, disse onde estava:
Continuemos a trabalhar a terra que a semente está lá e germina".
Independentemente de tudo, direi "petit à petit l'oiseau fait son nid".
Os outros poderão fazer as coisas que quiserem por baixo dos panos, como em Beja. Acontece que os interesses deles são diferentes, trabalhando nós, eles ir-se-ão desagregando e nós continuamos unidos.
Uma outra coisa.
É crueldade por um tal repasto como remate do post; se eu me vou ficar por um sumo, um iogurte e duas fatias de pão e queijo.
Estou babando o teclado todo.
beijinho e abracinho
Korrosiva
Isso mesmo!
Fernando Samuel
Exactamente!
Maria
Nem mais!
Salvo
Dá de umas para as outras.
André
Mas cansa menos do que sem gosto.
Amigona avó e neta Princesa
Será mesmo!
Sagher
Obrigado amigão.
Zorze
Mas também o corpo é para dar ao manifesto.
Akhen
Fundamental semear a esperança, sempre.
Quanto ao repasto juro que não sou sádica, mas essa tua mania de comeres fruta e iogurts…
PDuarte
Quatro, amor, quatro, os mandatos são de quatro anos.
BEIJOS