Os próximos seis fins-de-semana vão estar ocupados, já vi de vários ângulos e vai ser assim, as próximas semanas também, portanto existiam duas alternativas, a habitual dos sábados "desocupados", compras, almoço, adiantar comer para o resto da semana, limpar chão, louças sanitárias, pó, conviver com o aspirador, a vassoura, esfregona, passar a ferro, dobrar roupa interior, na maioria masculina, acabar exausta….ou então outra coisa totalmente diferente e assim, para já levantei-me exactamente à hora exacta que me apeteceu, depois dei dinheiro aos jovens e disse desenrascai-vos com almoço, raptei o pai dos infantes ou ele raptou-me a mim, para o caso é igual, enfiei-me no carro tomei o pequeno almoço favorito, sumo de laranja natural, pãozinho de sementes com fiambre e uma bica, segui para Lisboa, melhor para o centro de Lisboa, Restauradores, carro arrumado, Calçada do Carmo, tinha saudades daquelas pedras e de olhar Lisboa do outro lado, direcção FNAC, eu sei que é um monopólio internacional, mas lá encontrei o filme que queria, mais uma edição especial do Spartacus, mais o CD da Banda Sonora do “One from the heart”, cantado pelo Tom e a Crystal, mais um CD da Ella e Louis, irresistível, com um grande auto controle desprezei os livros, saí para o Chiado, choveu-me em cima e soube bem, almoçámos ali frente ao mítico quartel do Carmo, fast food Nacional, bifes!
Voltámos ao Restauradores com a calma de quem não tem pressa, sentámo-nos no carro a navegar pelas ruas de Lisboa ao som do novo CD, parámos em Palhavã, para mais uma visita sofrida, mas que incluiu uma conversa agradável, sobre livros e lutas politicas, com a minha tia a desprezar o lanche hospitalar e a chupar umas inusitadas amêijoas na cama do hospital, em vez do chá com sabor a janelas partidas e as bolachas que lembram giz, navegámos para esta margem pela ponte mais velha mas que tem a vista que eu mais gosto, aqui estou, vou ver um filme velho novinho.
Voltámos ao Restauradores com a calma de quem não tem pressa, sentámo-nos no carro a navegar pelas ruas de Lisboa ao som do novo CD, parámos em Palhavã, para mais uma visita sofrida, mas que incluiu uma conversa agradável, sobre livros e lutas politicas, com a minha tia a desprezar o lanche hospitalar e a chupar umas inusitadas amêijoas na cama do hospital, em vez do chá com sabor a janelas partidas e as bolachas que lembram giz, navegámos para esta margem pela ponte mais velha mas que tem a vista que eu mais gosto, aqui estou, vou ver um filme velho novinho.
Comentários
Eu coloquei agora o retrato de Lisboa, de +-1992. Poderás dar-me a tua opinião?
Obgd.
Abraços!
é a terceira vez. Agora não comento, pronto.
Deixo só beijos...
Dizia eu que por um pouco não me cruzava contigo, já que não te vi na Festa...
O que disse a segur não me lembro, hehehehe
Beijos
Estou invejosa dado que eu só o tenho em Vinil.
Amanhã vou lá compara o Tom e a Gayle . É o único que me falta desse fabuloso homem.
Já sei o Jazz e o Tom Waits é connosco !
(o Spartacus: «voltarei e serei milhões»)
Um beijo.
A parte solidária humana é tão importante como o resto.
Já fui ver, gostei!
Cidadão do Mundo
Ui, isso agora do repetir….
Maria
Sei lá, sabes que os “canos da Internet” variam muito de vez em quando.
Não me digas que foste ao Chiado?!
Menina Idalina
O GRANDE TOM!
Compra que vale a pena.
Diogo
Talvez tenha a necessidade de tornar os pensamentos vulgares em coisas extraordinárias!
Fernando Samuel
Cá estamos, por Spartacus, também!
beijos
Ao menos entraste na Fnac na companhia e supervisionada por um adulto. Se não compravas a loja inteira!
Lisboa, de manhã, à tarde e noite, tem magias, digamos mágicas. Não sei se viste a noite?
A segunda parte, bien tout, a doença.
Beijos,
Zorze