Ultimamente tenho sido confrontada com casos de desamor, são pessoas próximas, amigos, familiares, que se vêm confrontados com desamor unilateral.
Se não deixa de ser complicado, mas exultante o processo de quem se apaixona, porquê aquela pessoa, porquê naquela altura, o que faz de uma pessoa o objecto do nosso desejo, porque ficamos com borboletas no estômago, um andar dançarino, vemos o mundo mais brilhante, encontramos coisas belas em todo o lado, nas ervas que crescem entre as pedras, nas nuvens, nos raios de sol.
No entanto o reverso é sombrio, já sofri de desamor, fui eu que deixei de amar, de repente, ou nem tanto de repente, o sorriso que achava encantador, o tom de voz que me encantava, o toque que me desassossegava, tudo isso passou a enfadar-me, a irritar-me, o respirar e o tom quase insuportáveis.
Mas agora assisti ao outro lado, ao lado onde até agora nunca estive, pessoas que amam e são rejeitadas, mas continuam a amar. Desesperadamente e apaixonadamente, sem retorno.
Carregam uma tristeza, perguntam-se vezes sem conta onde falharam, o que deviam ter feito, o que deviam ter dito, onde é que erraram.
Encontram rastos do outro em tudo, tal como os que se apaixonam, mas ao contrário.
Tudo lhes parece cinzento, um pesadelo de onde querem acordar.
Se não deixa de ser complicado, mas exultante o processo de quem se apaixona, porquê aquela pessoa, porquê naquela altura, o que faz de uma pessoa o objecto do nosso desejo, porque ficamos com borboletas no estômago, um andar dançarino, vemos o mundo mais brilhante, encontramos coisas belas em todo o lado, nas ervas que crescem entre as pedras, nas nuvens, nos raios de sol.
No entanto o reverso é sombrio, já sofri de desamor, fui eu que deixei de amar, de repente, ou nem tanto de repente, o sorriso que achava encantador, o tom de voz que me encantava, o toque que me desassossegava, tudo isso passou a enfadar-me, a irritar-me, o respirar e o tom quase insuportáveis.
Mas agora assisti ao outro lado, ao lado onde até agora nunca estive, pessoas que amam e são rejeitadas, mas continuam a amar. Desesperadamente e apaixonadamente, sem retorno.
Carregam uma tristeza, perguntam-se vezes sem conta onde falharam, o que deviam ter feito, o que deviam ter dito, onde é que erraram.
Encontram rastos do outro em tudo, tal como os que se apaixonam, mas ao contrário.
Tudo lhes parece cinzento, um pesadelo de onde querem acordar.
Comentários
Vou ler tudo o que não li!
Beijos grandes
KL
«a felicidade é no amor um estado anormal»?...
Um beijo.
ToXico-Nunca sofri desse problema, felizmente. Acabo por assistir em, outros, sofro com a dor deles, mas não sei de nenhum remédio. O que costumo fazer como amiga é dar apoio.
Samuel-Sim, a vida é lá fora!
Fernando Samuel-Não quero crer nisso.
beijo
mesmo neste país
os rios ainda têm duas margens
Abreijos.
Beijo
Abraço!
Beijos
Puma-Duas Margens...
Salvo-Não sei se as estações do ano ou da vida!
Diogo-Para quem o vive é infernal sem dúvida, mas como prender alguem que não nos quer?!
Mugabe-è daquelas coisas que ou o tempo ou mais do mesmo.
Ausenda-O Amor é eterno enquanto dura!
Beijos
e outro amor
resulta sempre
Se tu dizes!
beijos
São aprendizagens da vida que cada um interpreta como pode.
Uma coisa é certa - Ninguém é obrigado a ficar com alguém por pena ou favor.
São realidades muito duras, mas, é a melhor maneira de trabalhar com o ego.
E às vezes, estas aprendizagens - por muito que custem - são apresentadas da pior maneira possível.
Pois só assim, são de facto apreendidas, por quem teimou durante muitas vidas a não querer aprender essa lição.
Não esquecendo que existem muitas outras lições e as nossas consciências, por vezes, aprendam muitas vezes, só com a força bruta de realidades factuais.
Beijos,
Zorze
P.S.: Aí está um tema para um dia destes fazer um post acerca de tão pertinente temática.