Perdoem-me o estrangeirismo do título, este texto é sobre o tabaco, não sobre os seus malefícios, mas sim sobre os seus fascínios.
Nos longínquos anos 80 quando transitei para a Escola Secundária a grande moda era FUMAR. Eu não aderi logo, estupidamente aderi mais tarde, mas o fumar não se extinguia no acto em si, para além de fumar existia tudo o mais, uma das modas anexas era a dos sacos com marcas de tabaco e whisky, profundamente anti pedagógico mas era na época normalíssimo ver milhares de rapariguinhas a carregar os livros e demais material escolar nuns sacos de um material parecido com a borracha ostentando o logótipo da Gitanes ou de qualquer outra marca.
Mais, disputava-se qual o mais invulgar (os da Marlboro eram os mais corriqueiros) daí até experimentar a marca era um passinho de formiga, para além disso fumava-se em todo o lado: nos mercados, nos comboios, nalguns autocarro de longo curso, nas estações de metro, nos aviões, nos cafés, nos restaurantes, nas salas de espera e nas escolas.
Tive professores que fumavam nas aulas, empregados de secretaria que fumavam no exercício das suas funções, contínuos que acendiam o cigarro no corredor da escola e é claro os alunos não se ficavam atrás.
Fumar estava associado a crescer, a ser sexy, a ser autónomo, de forma vaga estava ainda associado a emancipação feminina, era normal, os anúncios de diversas marcas de tabaco estavam em todo o lado.
Volvidos estes anos aqui estamos no séc. XXI (o que nós não sonhávamos com as maravilhas do séc. XXI) e no primeiro ano de todas as proibições, passámos uma vez mais do 8 para o 80, hoje é proibido fumar em todo o lado, eu já tinha assistido a cenas caricatas do outro lado do Atlântico, resmas de pessoas á porta dos Centros Comerciais a fumar, e em Ottawa numa rua pedonal cheia de esplanada apenas uma se encontrava apinhada, era um bar irlandês, o único onde era permitido fumar.
Nos longínquos anos 80 quando transitei para a Escola Secundária a grande moda era FUMAR. Eu não aderi logo, estupidamente aderi mais tarde, mas o fumar não se extinguia no acto em si, para além de fumar existia tudo o mais, uma das modas anexas era a dos sacos com marcas de tabaco e whisky, profundamente anti pedagógico mas era na época normalíssimo ver milhares de rapariguinhas a carregar os livros e demais material escolar nuns sacos de um material parecido com a borracha ostentando o logótipo da Gitanes ou de qualquer outra marca.
Mais, disputava-se qual o mais invulgar (os da Marlboro eram os mais corriqueiros) daí até experimentar a marca era um passinho de formiga, para além disso fumava-se em todo o lado: nos mercados, nos comboios, nalguns autocarro de longo curso, nas estações de metro, nos aviões, nos cafés, nos restaurantes, nas salas de espera e nas escolas.
Tive professores que fumavam nas aulas, empregados de secretaria que fumavam no exercício das suas funções, contínuos que acendiam o cigarro no corredor da escola e é claro os alunos não se ficavam atrás.
Fumar estava associado a crescer, a ser sexy, a ser autónomo, de forma vaga estava ainda associado a emancipação feminina, era normal, os anúncios de diversas marcas de tabaco estavam em todo o lado.
Volvidos estes anos aqui estamos no séc. XXI (o que nós não sonhávamos com as maravilhas do séc. XXI) e no primeiro ano de todas as proibições, passámos uma vez mais do 8 para o 80, hoje é proibido fumar em todo o lado, eu já tinha assistido a cenas caricatas do outro lado do Atlântico, resmas de pessoas á porta dos Centros Comerciais a fumar, e em Ottawa numa rua pedonal cheia de esplanada apenas uma se encontrava apinhada, era um bar irlandês, o único onde era permitido fumar.
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Anad